Operação 45 graus -

Empresa alvo da PF seria “de fato” de “agente político” do município de Miguel Alves, diz CGU

Por Rômulo Rocha - Do Blog Bastidores

Foto: Divulgação_Controladoria Geral da União
_Controladoria Geral da União

ESTÁ FICANDO QUENTE

A empresa de manutenção de ar-condicionados cujos contratos com a prefeitura de Miguel Alves culminaram na deflagração da Operação 45 graus, da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União (CGU), pertenceria “de fato, a agente político do município contratante”, segundo a própria CGU.

As investigações foram iniciadas após denúncia recebida pela CGU e pela PF.

Ainda segundo a CGU, a empresa que pertenceria a um “agente político” “não tinha capacidade técnica e operacional para executar os serviços de manutenção e conservação de ar-condicionado”.

E que “tal fato representou um grave risco de os valores pagos, no total aproximado de R$ 1,4 milhão, não terem correspondido a serviços efetivamente executados”.

Desses R$ 1,4 milhão pagos à empresa, R$ 1 milhão era oriundo de recursos federais da Saúde, Educação e Assistência Social, “que deveriam ser destinados aos beneficiários das políticas públicas dessas três áreas, em regra a população mais carente de Miguel Alves”, segundo a CGU.

A Operação 45 graus consistiu no cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão, nos municípios de Miguel Alves e Teresina, e no sequestro de bens e valores do montante aproximado de R$ 1 milhão.

O trabalho contou com a participação de três auditores da CGU e cerca de 52 policiais federais.

Comentários

Trabalhe Conosco