Em Comissão Geral -

Da bancada do Piauí, apenas Margarete Coelho peitou o ministro da Educação

 

 

Por Rômulo Rocha - Do Blog Bastidores

 

Deputada Margarete Coelho (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)
Deputada Margarete Coelho (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados) 

Dos 10 integrantes da bancada federal do Piauí na Câmara, apenas Margarete Coelho fez questão de deixar seu DNA na Comissão-Geral instalada na Casa para tratar dos cortes na pasta da Educação, anunciados pelo ministro Abraham Weintraub.

Fazendo um apelo em nome do seu partido, o PP, a parlamentar disse lembrar que durante a campanha "o então candidato à presidência Jair Bolsonaro assinalava a elevação dos investimentos em ciência, tecnologia e informação".

E que "neste sentido, nós passaríamos do atual 1,5% do PIB para 3%, conforme já se dá na Comunidade Europeia".

Porém, "hoje nós vemos que este aceno não se confirma na realidade do Governo, tendo em vista que o que vemos anunciado é um corte drástico, mais sensível nas instituições de pesquisa e de ensino deste País, que é exatamente no custeio".

E segundo o posicionamento da parlamentar piauiense, "o custeio é a vida que garante o funcionamento das universidades. Mais: não é só o funcionamento do dia a dia, também estão ali incluídas as verbas destinadas às aposentadorias".

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

Ao tratar sobre a Universidade Federal do Piauí, ao longo dos 50 anos, ressaltou que a instituição possui 84 cursos, e quase 40 mil alunos, que fez 101 registros de patentes e 51 de software. Ainda, que possui 45 programas de mestrado, 23 residências médicas e 4.238 bolsas. 

"Nós não podemos aceitar, Sr. Ministro, que este corte comprometa todo o investimento que o Brasil fez até aqui nas nossas universidades federais", falou.

"Portanto, nosso apelo é que V.Exa. reconsidere esse corte e vise a outros setores em que tais cortes poderão ser feitos sem tanto prejuízo para nosso País, em termos de soberania nacional", pontuou.

CULPA DO PASSADO

Ao responder aos questionamentos dos deputados, o ministro da Educação Abraham Weintraub jogou a culpa dos cortes nas gestões anteriores, incluindo as do PT.

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