Liberdade de Expressão -

Coordenador da CTRL + X, da ABRAJI: ao censurar, juíza do PI decide sobre o futuro

 

Por Rômulo Rocha - De Brasília

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“A forma que nós, da ABRAJI, encontramos para combater esse tipo de censura é expor os autores desses processos e os juízes que permitem a volta deste fantasma da ditadura que, infelizmente, continua assombrar as cortes brasileiras”

- Do coordenador do Projeto CTRL + X, da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI).

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Tiago Mali, o coordenador do Projeto CTRL + X - projeto da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI) -, que mapeia as tentativas de censura a veículos de mídia no Brasil, considerou “inaceitáveis” os dois casos de censuras existentes no Brasil nos últimos dias. Um deles é o que fez o Portal 180grauster que silenciar.

No último dia 23 de agosto a juíza Lygia Carvalho Parentes Sampaio atendeu ao pedido do dono de uma das empreiteiras investigadas no Caso Idepi - suposto esquema de corrupção ocorrido em 2014 e que teria usado inúmeras estradas vicinais para superfaturar valores.

“Impressiona o pedido genérico para que a pessoa seja impedida de divulgar qualquer notícia que possa ‘atingir a honra’ do autor. A juíza decide sobre conteúdo que desconhece, a possível notícia futura”, diz Mali na publicação da ABRAJI.

“Observamos também esse tipo de censura com alguma frequência em processos movidos por políticos pedindo que veículos sejam impedidos de sequer mencionar os seus nomes em publicações futuras”, acresce.

“Com este último caso, o projeto CTRL + X registra 452 pedidos na justiça para impedir que alguém diga ou publique algum tipo de conteúdo. Desses, ao menos 134 foram aceitos pelos juízes, quase um terço”, revela a publicação.

* CLIQUE E LEIA A ÍNTEGRA DA MATÉRIA NO SITE DA ABRAJI

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LEIA A ÍNTEGRA DA REPORTAGEM COM OS EFEITOS DA CENSURA...

 

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