Cerca de 56% de 30 hospitais no Piauí não têm controle informatizado de medicamentos

Por Rômulo Rocha - Do Blog Bastidores

NÚMEROS DIVERGENTES E MAIS

Um rico relatório feito por técnicos do Tribunal de Contas do Estado (TCE) evidencia o quão é possível encontrar no ambiente de administrações públicas o que seria impensável no setor privado - a menos, claro, que nesse, houvesse demissões e responsabilizações. 

Esse relatório diz respeito à uma fiscalização ordenada realizada em 30 hospitais do estado do Piauí no último ano, nos quais foi aplicado um questionário com 40 tópicos diferentes. 

Chama atenção, em meio a todos os questionamentos de suma importância, o trato que muitos desses hospitais dão aos medicamentos adquiridos, que como vem mostrando o Blog Bastidores, do 180, em muitas denúncias, são licitados com sobrepreço - caracterizando futuramente o superfaturamento. 

No tocante aos medicamentos, quando do questionamento “Após contagem física de medicamentos previamente escolhidos na amostra, foram constatadas divergências entre o valor encontrado e o registrado no controle de estoque apresentado?”, a resposta é 53,33% sim. 

Antes, quando o questionamento é “Existe controle de estoque de medicamentos?”, a resposta é 26,67% não.

Quando o questionamento é “O controle de estoque de medicamentos é realizado através de sistema informatizado?”, a resposta encontrada é 43,33% não.

Já quando o questionamento é “Foram identificados medicamentos com prazo de validade vencido na farmácia?”, o encontrado é 36,67%” sim.

OUTROS TEMAS

Além do tópico medicamentos, o questionário dos técnicos do TCE é distribuído em outros temas, como controle de presença dos profissionais de saúde, equipamentos e infraestrutura. 

VEJA OS DEMAIS GRÁFICOS SOBRE MEDICAMENTOS:____________