Os muitos conflitos -
Ao instituir comissão para auditoria na FMS, Dr. Pessoa deixa de fora controlador-geral do município
Por Rômulo Rocha - Do Blog Bastidores
Ao instituir uma comissão especial com a incumbência de realizar uma auditoria nos pagamentos da Fundação Municipal de Saúde (FMS), acossado pelas denúncias feitas pelo vice-prefeito de Teresina Robert Rios, o prefeito da capital Dr Pessoa deixou de fora do grupo a Controladoria Geral do Município.
Por lei, um controlador-geral é um auditor concursado e têm mandato de três anos. Não pode ser exonerado. E em tese não pode ser pressionado. A Controladoria Geral do Município (CGM) é um órgão vinculado à Secretaria Municipal de Finanças (SEMF) no âmbito da prefeitura. Na Prefeitura de Teresina há dificuldades até para saber quem é o controlador-geral.
PROCURADOR-GERAL É O COORDENADOR DE GRUPO DOMÉSTICO
Na comissão especial instituída pelo chefe do Palácio da Cidade o coordenador do grupo é o procurador-geral do município Ari Ricardo da Rocha Gomes Pereira, que deve defender os interesses do município, mas de quebra o cargo defende também os interesses do prefeito, administrador da cidade.
Entre os integrantes que compõem o grupo instituído pelo prefeito está Ricardo Teixeira de Carvalho Júnior, auditor fiscal da Receita Municipal, ex-controlador-geral do município e que teria sido responsável por uma auditoria na Fundação Municipal de Saúde engavetada, segundo o vice-prefeito Robert Rios, pela gestão de Dr. Pessoa e pela gestão Gilberto Albuquerque, ex-presidente da Fundação Municipal de Saúde.
Essa auditoria da controladoria foi entrega à Polícia Federal, Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado e Câmara de Vereadores.
Procurado, o Secretário de Comunicação Lucas Pereira e o ex-presidente da Fundação Municipal de Saúde Gilberto Albuquerque não atenderam nem retornaram a ligação para confirmar ou refutar as informações ou apresentar esclarecimentos.
Já as perguntas abaixo foram encaminhadas, através da assessoria, para o procurador-geral do município, Ari Ricardo da Rocha Gomes Pereira, que segundo membro da sua equipe, embora tivesse dado entrevistas desde ontem, continuando hoje pela manhã, estava sem tempo para responder às perguntas disponibilizadas abaixo, com "a agenda sem horário disponível".
Houve insistência para o repasse das perguntas abaixo para o procurador-geral do município e em caso de retorno a matéria será atualizada ou uma nova será publicada.
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1 - Se ele [Ari Ricardo da Rocha Gomes Pereira, procurador-geral do município] não acha estranho que a Controladoria Geral [do Município] não integre a comissão instituída pelo prefeito ?!
2 - O ex controlador geral dr Ricardo já fez uma auditoria a pedido do vice prefeito, o teor dessa auditoria já foi informada ao prefeito e ao então presidente da FMS - que não teriam agido. Então pq uma nova auditoria se já existiriam dados disponíveis de posse do Dr Ricardo e já informados ao prefeito ?
3 - Dr Ari, ele enquanto procurador-geral do município não está em conflito nesta questão, vez que o caso pode respingar na pessoa a quem ele defende os interesses, no caso o prefeito ?
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ROBERT RIOS DIZ QUE DR. PESSOA E GILBERTO ALBUQUERQUE SABIAM DE RESULTADO DE AUDITORIA DA CONTROLADORIA E NADA FIZERAM
O vice-prefeito de Teresina Robert Rios reafirmou categoricamente que o prefeito da capital Dr. Pessoa sabia do resultado da auditoria com recomendações a serem tomadas no âmbito da Fundação Municipal de Saúde, mas que não tomou nenhuma atitude, muito menos Gilberto Albuquerque à época.
E que o responsável pela auditoria foi a gestão do então controlador-geral do município, que hoje integra a equipe instituída por Dr. Pessoa, capitaneada pelo procurador-geral do município Ari Ricardo da Rocha Gomes Pereira, que vem a ser o auditor fiscal Ricardo Teixeira de Carvalho Júnior.
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