Relatório pericial -

Vitória não foi estuprada e tinha três perfurações no corpo revela laudo do IML

O relatório pericial do Instituto Médico Legal (IML) divulgado nesta terça-feira (18/03) aponta que Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, não foi vítima de violência sexual antes de falecer. De acordo com o documento, os exames realizados na região genital e perineal não identificaram “lesões traumáticas de interesse médico-legal”. Além disso, a busca por espermatozoides apresentou resultado negativo.  

Foto: Reprodução / InstagramFoto
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O laudo também informa que a jovem apresentava perfurações no tórax, pescoço e rosto, que seriam as causas de sua morte. Não há indícios de que ela tenha sido degolada, como inicialmente divulgado pela polícia. O texto ainda menciona que a vítima estava com “cabelos ausentes”.  

Vitória Regina de Sousa foi encontrada sem vida no dia 5 de março, em uma região rural de Cajamar, na Grande São Paulo. O corpo estava decapitado e com marcas de tortura. A adolescente estava desaparecida desde o dia 26 de fevereiro, quando retornava do trabalho.  

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) destacou, em nota, que o corpo estava em estado avançado de decomposição. A família reconheceu Vitória por meio de tatuagens no braço e na perna, além de um piercing no umbigo.  

Imagens de câmeras de segurança mostram a jovem chegando a um ponto de ônibus no dia 26 de fevereiro e, em seguida, entrando em um transporte público. Antes de embarcar, ela enviou áudios para uma amiga relatando que havia sido abordada por homens suspeitos em um carro enquanto aguardava no local.  

Nos registros da conversa, Vitória menciona que dois homens no ponto de ônibus a deixaram assustada. Ela entrou no ônibus e relatou que os dois também embarcaram, com um deles sentando-se atrás dela. Após descer do veículo, a jovem caminhou em direção à sua casa, em uma área rural, e enviou um último áudio à amiga, dizendo: “Ta de boaça”. Esse foi o último contato de Vitória com vida.  

De acordo com os peritos da Superintendência da Política Técnico-Científica (SPTC), a jovem apresentava álcool no sangue, o que pode estar relacionado a “um processo de fermentação característico da putrefação” do corpo.  

O corpo foi localizado sete dias após o desaparecimento, em estado avançado de decomposição, por cães farejadores. Vitória estava com os cabelos raspados, sinais de agressão e sem roupas. A arma utilizada no crime não foi encontrada. 

Fonte: Metrópoles

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