ex-funcionário Gilvanio dos Santos Souza, acusado de assassinar o empresário Mário Martello Júnior, de 68 anos, fez uso do cartão da vítima para apostas no "jogo do tigrinho", conforme informou o delegado Bruno Abreu nesta quarta-feira (04/09). O crime ocorreu em Cuiabá, e Gilvanio já foi autuado por latrocínio e ocultação de cadáver.

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Segundo o delegado, Gilvanio utilizou o cartão da vítima para sacar R$1.050, que foram investidos em apostas. Além disso, o suspeito também tentou realizar golpes virtuais contra familiares e amigos da vítima. A investigação revelou que Gilvanio havia retornado ao local de trabalho de Mário para reivindicar direitos trabalhistas, o que teria desencadeado uma briga que resultou na morte do empresário.

O corpo de Mário Martello Júnior foi encontrado na terça-feira (03/09) em meio a entulhos na empresa que possuía, após ter sido dado como desaparecido desde o último sábado (31/09). 

“Ele é um pouco dissimulado. Está tentando jogar um crime de lesão corporal seguida de morte, que é diferente de um crime de latrocínio. Mas a perícia vai comprovar que foram efetuados diversos golpes na parte de trás da cabeça da vítima, quebrando os ossos do crânio dele. Nenhuma pancada originada pelo próprio peso teria força para causar essas lesões”, falou o delegado.

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Gilvanio confessou o crime, alegando que apenas agrediu Mário, sem a intenção de matá-lo. No entanto, a polícia acredita que o latrocínio foi premeditado, e as lesões detalhadas pela perícia corroboram essa hipótese. A ex-companheira de Gilvanio também foi brevemente detida, mas posteriormente liberada.