O garçom envolvido no homicídio de um vereador em um restaurante na cidade de Camocim, interior do Ceará, era conhecido localmente por sua natureza religiosa e tranquila. Pessoas próximas jamais teriam imaginado que ele seria capaz de tal ato. Com informações do BNews.

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Antônio Charlan Rocha Souza, sem histórico criminal, surpreendeu a todos. O delegado encarregado do caso, em entrevista ao Metrópoles, afirmou que o garçom cometeu o crime devido ao assédio moral que sofria no ambiente de trabalho.

Segundo a autoridade, o vereador assassinado não tinha qualquer ligação com os problemas enfrentados por Antônio Charlan no restaurante. No entanto, teria sido atacado por ser amigo do seu supervisor, supostamente envolvido nos assédios.

Além do vereador, outro cliente e o proprietário do estabelecimento foram esfaqueados, mas sobreviveram após receberem socorro.

"Ele nutria ressentimento contra as pessoas que frequentavam o local. Seu objetivo era atingir o proprietário do estabelecimento e, para isso, atacou os frequentadores mais próximos ao chefe", explicou o delegado Eduardo Rocha ao portal.

O celular do garçom foi periciado, revelando histórico de pesquisas sobre assédio moral no ambiente de trabalho. A defesa de Charlan, atualmente detido preventivamente, solicitou uma avaliação de sua sanidade mental.

O vereador César Araújo Veras, de 51 anos, filiado ao PSB, estava almoçando com familiares no dia do crime. Ele foi degolado logo após chegar ao restaurante. Parentes afirmam que o político mantinha uma relação amigável com Antônio Charlan.