Adilson Oliveira Coutinho Filho, conhecido como Adilsinho, é apontado como uma figura central na máfia que controla o monopólio dos cigarros ilegais no Rio de Janeiro, além de ter conexões com o jogo do bicho. Com informações do Metrópoles.

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Em duas operações recentes conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão do Ministério Público do Rio, e pela Polícia Federal - "Smoke Free", de novembro de 2022, e "Fumus", em junho de 2021 -, cerca de 70 mandados de prisão foram emitidos pela Justiça. Adilsinho e Cláudio Coutinho de Oliveira estavam entre os alvos.

No mundo da contravenção, ele é apontado como um dos controladores do jogo do bicho em uma área importante da Região Metropolitana do Rio. Recentemente, expandiu seus negócios para áreas da zona sul, centro e zona norte da capital, anteriormente controladas pelo bicheiro Bernardo Bello, que está foragido e enfraquecido.

Além de suas atividades no jogo do bicho, ele aspira criar uma nova cúpula para o jogo, seguindo os passos dos antigos bicheiros, e recentemente assumiu a presidência de honra do Salgueiro, uma escola de samba.

Adilsinho também tem vínculos com o mundo do futebol, sendo o fundador do Clube Atlético Barra da Tijuca em 2010. O clube chegou a competir nas divisões inferiores do campeonato estadual. No entanto, sua notoriedade também é marcada por eventos luxuosos, como uma festa de aniversário realizada no Copacabana Palace durante a pandemia de Covid-19 em 2021, que gerou polêmica devido à aglomeração e à lista de convidados famosos. A festa, que teve como tema a trilha sonora do filme "O Poderoso Chefão", custou cerca de R$ 4 milhões, de acordo com apurações da TV Globo.