Mulher é morta com golpes de faca após vizinho se irritar com ambulância
Uma jovem de 23 anos foi brutalmente assassinada a facadas por um vizinho de 42 anos após uma discussão na noite desta quarta-feira (15/11) no Bairro Floramar, região Norte de Belo Horizonte. Com informações do Estado de Minas Gerais.
Segundo informações da Polícia Militar, o conflito teve início quando o suspeito se irritou com a presença de uma ambulância estacionada na rua, prestando socorro à avó da vítima.
A PM foi chamada por volta das 22h e, ao chegar ao local, encontrou moradores em frente à residência da vítima, onde havia uma poça de sangue na calçada.
Testemunhas relataram que o suspeito, ao passar de carro pela rua, ficou incomodado com a ambulância que socorria a avó da vítima. Ele discutiu com a família da jovem e, em seguida, foi para casa afirmando que mataria alguém.
O pai e a filha foram até a residência do agressor na tentativa de resolver a situação pacificamente. Após uma conversa, devido à agitação do homem, decidiram deixar o local. No momento em que o pai virou as costas, o suspeito atacou a jovem, que estava do outro lado da rua.
Ela foi golpeada três vezes, no braço, peito e barriga. Um vizinho socorreu a vítima para o Hospital Risoleta Neves, mas ela chegou à unidade sem vida.
Após o crime, o agressor se escondeu em sua casa, ameaçando quem tentasse entrar. Os policiais o encontraram com uma faca na mão atrás do portão de entrada. Após negociação, ele se rendeu e foi preso. A faca utilizada no crime foi apreendida.
A esposa do agressor afirmou não ter presenciado o ocorrido, pois estava dormindo. Ela relatou às autoridades que havia sido agredida várias vezes, e as discussões sempre terminavam em ameaças de morte. Após verificação, os policiais constataram diversas ocorrências de ameaça e lesão corporal em nome do suspeito nos últimos anos.
O agressor, em depoimento à polícia, afirmou não se lembrar do ocorrido. Ele foi detido em flagrante e encaminhado à Delegacia da Polícia Civil, que está conduzindo as investigações do caso.
Fonte: Estado de Minas Gerais