Na manhã desta segunda-feira (14/04), em São João do Cabrito, no subúrbio de Salvador. Catarine, de 27 anos, foi morta a facadas pelo ex-companheiro, Paulo Sérgio, dentro de sua casa e diante dos filhos pequenos, de 3 e 7 anos.

Segundo testemunhas, Paulo Sérgio invadiu a residência da vítima e a atacou com extrema violência. Após o crime, ele fugiu do local, e as autoridades policiais iniciaram as investigações para encontrá-lo. A Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) está à frente do caso, tratando-o como feminicídio.

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A vítima, que era mãe de dois filhos, enfrentava uma relação conturbada com o ex-companheiro, e familiares relataram que ela vinha sofrendo ameaças e já tinha tentado buscar proteção. O crime chocou a comunidade local e gerou grande revolta entre amigos e familiares, que agora clamam por justiça.

Este caso se soma a uma triste estatística de violência doméstica que, a cada dia, traz mais luto para mulheres e suas famílias. O feminicídio no Brasil continua a ser um problema estrutural, com dados alarmantes de assassinatos cometidos por parceiros ou ex-parceiros, muitas vezes no ambiente doméstico.

A luta por medidas mais eficazes de prevenção e proteção às mulheres se intensifica, enquanto as vítimas seguem sendo deixadas à mercê da violência, até que se tornem números frios nas estatísticas. Catarine se junta a essa triste contagem, mas sua morte não pode ser em vão.

A polícia segue em busca do suspeito, e a família de Catarine espera por respostas. Em sua página nas redes sociais, amigos e parentes lembram dela com carinho, mas agora também com uma cobrança: que a justiça seja feita para que outras mulheres não tenham que passar pela mesma dor.