Menino forçado a comer lagartixa por madrasta volta a passar mal
Uma criança de 11 anos, após ser induzida a comer uma lagartixa por sua madrasta e pela mãe dela, continua enfrentando sérios problemas de saúde, revelou sua mãe, Raquel Vieira. Apesar de ter recebido alta hospitalar uma semana atrás, o menor ainda se queixa de dores abdominais, diarreia e fraqueza. As informações foram obtidas através do site Metrópoles
A Polícia Civil de Goiás (PCGO), responsável pela investigação do caso, solicitou um exame de corpo de delito para a criança. Raquel registrou um boletim de ocorrência na 2ª Delegacia de Polícia de Formosa, denunciando a situação. A mãe explicou que seu filho toma medicamentos prescritos, que aliviam temporariamente os sintomas, mas as queixas persistem. Agora, a criança passará por exame de corpo de delito, e Raquel planeja retornar a uma unidade de saúde se o problema persistir.
Os eventos ocorreram durante o fim de semana de 4 e 5 de novembro, quando a criança estava na casa do pai. A madrasta e a sogra do ex-marido deram a lagartixa para o menor comer, resultando em graves problemas de saúde. Raquel relatou que seu filho sofreu vômitos incessantes, levando a família a procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas foi mandada de volta para casa em duas ocasiões.
Com a deterioração do estado do garoto, ele foi diagnosticado com grave infecção intestinal em 11 de novembro e internado em estado crítico. O pai confirmou as informações fornecidas pelo filho, revelando que não estava presente no momento do incidente.
Segundo a PCGO, a mãe da madrasta induziu a criança a comer a lagartixa, alegando que fazia isso quando jovem para evitar a fome. A investigação aponta que o menino e um amigo caçaram quatro lagartixas, entregando-as à mulher. Em seu depoimento, a sogra do pai afirmou que preparou os animais sem más intenções.
A polícia aguarda os resultados dos exames de perícia para determinar se o mal-estar do garoto foi causado pela ingestão da lagartixa ou por outros motivos. Além disso, será investigado se a sogra agiu com a intenção de intoxicar a criança. Até o momento, quatro pessoas foram ouvidas no caso.