Presa em flagrante -

Menino de dois anos morre em hospital após técnica de enfermagem errar medicação

Na noite de terça-feira (06/05), um menino de apenas dois anos faleceu após receber uma medicação errada em um hospital particular localizado em Andradina, interior de São Paulo. A técnica de enfermagem envolvida na administração do medicamento foi presa em flagrante após admitir o erro, mas acabou pagando fiança e foi liberada.

Foto: ReproduçãoMenino morre em hospital
Menino morre em hospital

O menino, identificado como José Rafael dos Santos Sailvano de Souza, foi internado com um quadro de bronquiolite. A médica havia prescrito a aplicação de 100 ml de hidrocortisona como parte do tratamento.

No entanto, após a administração, a equipe médica notou que a criança apresentava coloração roxa, vômito e começou a expelir secreção pela boca. A equipe tentou reanimá-lo, mas ele não resistiu e faleceu no local.

A médica constatou que o medicamento administrado não era hidrocortisona, mas sim succinilcolina, um fármaco utilizado em intubações e que pode causar sérios riscos se mal administrado.

A técnica de enfermagem alegou que a embalagem do medicamento estava correta, mas o conteúdo era diferente e que não conferiu antes da aplicação.

A Unimed, responsável pelo hospital, lamentou o ocorrido e informou que a profissional foi afastada temporariamente de suas funções. Em nota, a instituição expressou:

"Lamentamos profundamente o falecimento do paciente de 2 anos, que foi atendido no Pronto Atendimento da cooperativa na noite de 06/05, com desconforto respiratório. Para garantir uma apuração técnica e precisa, a profissional de enfermagem envolvida será temporariamente afastada de suas funções. A Unimed Andradina se solidariza com a família e amigos neste momento de dor, se coloca à disposição das autoridades para os esclarecimentos necessários e reafirma seu compromisso com o cuidado e acolhimento aos beneficiários, especialmente em momentos de fragilidade."

Os frascos da medicação foram apreendidos para análise, e o corpo do menino foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame necroscópico. O caso foi registrado como homicídio culposo.

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