O Tribunal do Júri de Fortaleza condenou João Victor a 13 anos de prisão pelo feminicídio da estudante Ingridh Nohana, de 20 anos. O crime ocorreu em julho de 2022, em um motel no bairro Henrique Jorge, onde a jovem foi estrangulada. Durante o julgamento, realizado na 2ª Vara do Júri, a acusação apresentou laudos periciais que desmentiram a versão do réu, que alegou que Ingridh havia morrido de overdose. 

Os exames confirmaram que a causa da morte foi asfixia mecânica, e não havia substâncias ilícitas em seu organismo. A mãe da vítima, Ivana de Jesus, expressou alívio com a condenação, afirmando que a decisão traz um pouco de justiça após a perda trágica de sua única filha, que sonhava em ser médica. 

A defesa de João Victor anunciou que irá recorrer da decisão, enquanto ele permanece preso, já tendo antecedentes criminais por estupro. O caso destaca a importância da luta contra a violência de gênero e a necessidade de justiça para as vítimas de feminicídio.

Foto: Reprodução