Admitiu manter "contato virtual" -

Inspetor de escola estadual de São Paulo é preso suspeito de aliciar e estuprar estudantes

Um caso chocante abalou uma escola estadual na zona norte de São Paulo, resultando na prisão de um funcionário acusado de crimes graves contra menores. Guilherme de Paula Petelincar, que atuava como inspetor de alunos, foi detido sob suspeita de estuprar dois alunos e armazenar conteúdo pornográfico infantil. Com informações de Metrópoles.

A prisão ocorreu em (17/09), após uma operação da Polícia Civil. Agentes, munidos de um mandado de busca e apreensão expedido pela 1ª Vara de Crimes Praticados Contra Crianças e Adolescentes, encontraram material ilícito no celular do suspeito.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o suspeito teria trocado mensagens de conteúdo pornográfico com alunos e há acusações de que ele teria tocado nas partes íntimas de um estudante dentro do banheiro da escola. Petelincar admitiu manter "contato virtual" com dois meninos, de 10 e 11 anos, mas nega contato físico.

O caso veio à tona após os pais dos alunos descobrirem as atividades suspeitas e denunciarem às autoridades. A investigação está em andamento, com o suspeito respondendo por aliciamento de menores, assédio, estupro de vulnerável e posse e armazenamento de material pornográfico infantil.

Foto: Reprodução/ redes sociais.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) emitiu um comunicado afirmando que o contrato do funcionário foi rescindido imediatamente após a denúncia. Petelinkar atuou como Agente de Organização Escolar (AOE) por apenas quatro meses. "A Seduc-SP é contra qualquer forma de assédio dentro ou fora das escolas", declarou o órgão em nota oficial.

Este incidente levanta questões sérias sobre a segurança nas escolas e os processos de contratação de funcionários. As autoridades continuam investigando o caso, e espera-se que medidas adicionais sejam tomadas para prevenir incidentes semelhantes no futuro.

A defesa de Guilherme de Paula Petelincar não foi localizada para comentar as acusações até o momento da publicação desta matéria. O espaço permanece aberto para futuras declarações.

A comunidade escolar está em choque com as revelações, e pais de alunos exigem medidas mais rigorosas de segurança. A direção da escola anunciou que realizará uma reunião de emergência com os responsáveis para discutir o ocorrido e apresentar as ações que serão tomadas para garantir a segurança dos estudantes.

Especialistas em segurança escolar e psicólogos infantis foram convocados para oferecer suporte aos alunos e familiares afetados. A Secretaria de Educação também informou que está revisando seus protocolos de contratação e supervisão de funcionários em todas as escolas da rede estadual.

O caso continua sob investigação da Polícia Civil, que solicita que qualquer pessoa com informações adicionais entre em contato com as autoridades. A identidade dos menores envolvidos está sendo preservada para proteger sua privacidade.

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