Um homem faleceu após entrar em confronto físico com policiais que responderam a uma chamada de violência doméstica no bairro Grajaú, na zona sul de São Paulo, por volta das 21h, na noite de terça-feira (12). Com informações do R7.

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Segundo informações da Polícia Militar, a vítima da violência doméstica havia solicitado assistência da corporação e possuía uma medida protetiva contra o agressor, identificado como Gustavo. Este último teria entrado na residência da mulher de maneira agressiva e sem autorização, levando a vítima a acionar as autoridades.

No local, Gustavo resistiu às tentativas de abordagem dos policiais e avançou em direção a eles, iniciando uma luta corporal. As equipes tentaram imobilizá-lo manualmente, mas sem sucesso, o que levou ao uso de uma arma de choque. No entanto, mesmo com o uso do equipamento, Gustavo não pôde ser contido.

Em seguida, o agressor tomou a arma de choque de um dos policiais e persistiu em suas tentativas de agressão. De acordo com a comunicação da polícia, devido à agressividade do suspeito e à sua tentativa contínua de avançar, foram efetuados disparos de arma de fogo.

Um vídeo gravado no local documenta o momento dos tiros, com o suspeito confrontando os policiais, que posteriormente se envolvem em uma briga generalizada. Gustavo é agredido pelos policiais até cair na calçada, momento em que são ouvidos dois disparos. Os policiais se dispersam, e pelo menos dois deles prestam socorro.

O SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e o Corpo de Bombeiros foram chamados. O homem foi transportado para o pronto-socorro do Hospital Geral do Grajaú, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Durante a confusão, outras pessoas também tentaram agredir os agentes da lei. Cinco indivíduos, incluindo três homens e duas mulheres, foram detidos e levados à delegacia. Até o momento, não há informações sobre prisões subsequentes. Um dos policiais precisou de atendimento médico devido aos hematomas sofridos durante o confronto.

O caso foi registrado no 48º DP (Cidade Dutra) e está sob investigação pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).