Criminoso foi detido em flagrante -

Homem é preso por instalar câmeras escondidas dentro de vestiário feminino

Um indivíduo foi detido em São Paulo por ter colocado câmeras ocultas dentro do vestiário feminino da renomada Fundação Getúlio Vargas (FGV), uma das instituições de ensino mais prestigiadas do país. Com informações do SBT News.

Foto: Reprodução/sbt news

Conforme as investigações revelaram, o incidente foi reportado à administração da escola de administração de empresas da FGV em dezembro do ano anterior.

As câmeras foram instaladas por Paulo Tadeu de Oliveira, de 55 anos, um funcionário terceirizado encarregado da limpeza na faculdade. Ele foi detido em flagrante após a polícia encontrar material de pedofilia em sua residência.

Paulo gravou vídeos e tirou fotos das funcionárias da FGV, localizada na região central da capital paulista, capturando momentos íntimos no vestiário feminino. O delegado Percival de Moura Alcântara Junior declarou: "Essas câmeras registravam a rotina de um vestiário feminino, com mulheres trocando de roupa, algumas parcialmente vestidas ou até mesmo nuas."

As câmeras escondidas foram descobertas por uma funcionária da instituição. "Ela percebeu que não estava conseguindo conectar um aparelho na tomada e, ao investigar, encontrou uma microcâmera instalada", acrescentou o delegado.

De acordo com as autoridades policiais, a denúncia foi feita à direção da faculdade em dezembro do ano anterior, porém nenhuma providência foi tomada. Inclusive, uma das câmeras utilizadas no crime permaneceu na universidade. As investigações revelaram que a empresa responsável pelo funcionário optou por não punir Paulo Tadeu de Oliveira, apenas transferindo-o para outro local.

Cinco vítimas já foram ouvidas, uma delas era frequentemente assediada pelo faxineiro, que até mesmo colocou um rastreador na bolsa da mulher.

Paulo Tadeu de Oliveira deve comparecer a uma audiência de custódia nesta quarta-feira (7).

A FGV afirmou que não teve conhecimento da participação de funcionários ou alunos nos atos ilícitos. A instituição recomendou à empresa terceirizada que suas funcionárias, caso se sentissem vitimizadas, registrassem boletins de ocorrência.

A reportagem tentou contatar a empresa Colorado Serviços LTDA, responsável pelo funcionário envolvido, porém até o momento não obteve resposta.

Fonte: SBT News

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