
'Fui crucificada', diz PM que negou ajuda a menor ameaçado com arma
A policial militar Tamires Borges Coutinho Siqueira, de 28 anos, está enfrentando forte repúdio nas redes sociais após ser filmada negando ajuda a um adolescente negro que estava sendo ameaçado por um homem armado em frente à estação Carandiru do Metrô de São Paulo no último domingo (12/11). A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que a policial será responsabilizada criminal e disciplinarmente por sua omissão. Com informações do Metrópoles.
Em um vídeo registrado por uma testemunha, pessoas que presenciaram a cena de violência pedem que a policial, fardada, tome uma atitude. No entanto, ela alega estar de folga e entra em discussão com quem está filmando. O agressor foi identificado como o investigador da Polícia Civil Paulo Hyun Bae Kim, de 50 anos. O ouvidor das polícias de São Paulo pedirá seu afastamento e desarmamento devido ao ocorrido.
Tamires Borges, que é soldado de primeira classe da PM, recebe uma remuneração líquida de R$ 6.165. Em declarações à CNN, a policial se queixa de estar sendo "crucificada, massacrada e ameaçada" nas redes sociais, afirmando estar sob forte pressão psicológica. Em março de 2021, a soldado foi agraciada com a Medalha do Mérito Comunitário por prestar apoio a um jovem em situação vulnerável no Terminal Rodoviário do Tietê.
Tentamos tentou entrar em contato com Tamires Borges para comentar o incidente, mas não obteve retorno até o momento. O caso continua gerando indignação e levanta discussões sobre o papel da polícia diante de situações de ameaça e violência. O espaço permanece aberto para eventuais comentários da policial.