
Ex-marido cubano de galerista assassinado no Rio é preso nos EUA
O cubano Daniel Sikkema, de 54 anos, foi preso nos Estados Unidos, acusado de planejar e financiar a morte de seu ex-companheiro, o galerista Brent Sikkema. O crime ocorreu em janeiro de 2024, no Rio de Janeiro, onde a vítima costumava passar temporadas. A prisão foi anunciada na terça-feira (11/02).
Segundo o FBI, Daniel, que residia em Manhattan, teria oferecido US$ 5 mil a um assassino profissional, com quem tinha um envolvimento afetivo, para cometer o crime. Para dificultar a identificação, ele usou uma identidade furtada ao fazer os pagamentos.
Na época do assassinato, os dois estavam em processo de divórcio. Brent havia acumulado uma grande fortuna e possuía imóveis no Brasil, o que pode ter sido um fator relevante para o crime, conforme as investigações.
James E. Dennehy, diretor assistente do FBI, afirmou que Daniel “supostamente financiou a morte precoce de seu ex-companheiro” e tentou eliminar os vestígios de sua participação no caso.
A Justiça dos EUA acusa Daniel de quatro delitos: conspiração para cometer assassinato por encomenda, assassinato por encomenda, conspiração para assassinar uma pessoa em outro país e falsificação de passaporte. Se condenado, ele poderá ser sentenciado à prisão perpétua ou até à pena capital.
Quem era o galerista Brent Sikkema
Brent Sikkema tinha 75 anos e, conforme relatos de amigos, era apaixonado pelo Brasil.
Ele iniciou sua carreira no mundo da arte em 1971 e abriu sua primeira galeria em 1976, na cidade de Boston, nos EUA. Era sócio da galeria de arte Sikkema Jenkins & Co, localizada no bairro de Chelsea, em Nova York. A galeria foi fundada por ele em 1991 sob o nome de Wooster Gardens.
Fonte: Metrópoles