16 pessoas feridas -

Empresa de balonismo que causou acidente fatal em SP já havia sido lacrada e operava com novo CNPJ

A empresa responsável pelo balão que caiu na manhã deste domingo (15/06) em Capela do Alto, interior de São Paulo, já havia sido interditada anteriormente por irregularidades, mas voltou a operar usando um novo CNPJ. O acidente resultou na morte de uma mulher e deixou pelo menos 16 pessoas feridas. As informações são do Metrópoles.

Foto: Divulgação/ Polícia MilitarDivulgação/ Polícia Militar

A informação foi divulgada pela Prefeitura de Boituva em nota oficial. O município informou que, nesta segunda-feira (16/6), será realizada uma reunião com representantes da Secretaria Municipal de Segurança, da Secretaria de Assuntos Jurídicos e da Confederação Brasileira de Balonismo (CBB) para discutir medidas imediatas, incluindo uma possível nova interdição da empresa.

Segundo a CBB, a empresa atuava de forma clandestina: o balão não possuía documentação regular, o piloto não tinha licença válida e a aeronave havia sido construída sem fiscalização técnica adequada.

No momento do acidente, o balão transportava 35 pessoas — 33 passageiros, um piloto e um auxiliar. De acordo com a Polícia Militar, o balão caiu em uma área de mata. Uma mulher morreu e outras 16 pessoas ficaram levemente feridas. Há suspeita de que a vítima fatal estivesse grávida, informação que ainda não foi confirmada oficialmente.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que o acidente ocorreu após o piloto tentar pousar em local inadequado, sem sucesso.

O balão havia decolado de Boituva, cidade vizinha a Capela do Alto — local do acidente, situada a cerca de 24 km de distância. No mesmo fim de semana, Boituva sedia a 38ª edição do Campeonato Brasileiro de Balonismo. No sábado (14/6), o governador Tarcísio de Freitas chegou a divulgar um vídeo promovendo o evento nas redes sociais.

A Confederação Brasileira de Balonismo esclareceu que o balão envolvido no acidente não tinha ligação com o campeonato oficial. De acordo com um porta-voz da entidade, a empresa operava irregularmente na região. O caso segue sob investigação pelas autoridades competentes.

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