
Diarista é acusada de roubar joias de ouro avaliadas em R$ 30 mil de herança de família no DF
Uma residente de Águas Claras denunciou a diarista F. V. S, de 36 anos, por supostamente ter roubado joias de ouro de sua residência em setembro de 2024. As peças, que eram herança de família e tinham mais de quatro décadas, sumiram cerca de um mês após a contratação dos serviços da suspeita.

O casal relatou que, após a faxineira fixa da casa precisar se afastar, uma conhecida indicou a mulher por meio de um grupo de recomendações. “No primeiro dia, ela foi muito prestativa, cozinhou bem e fez uma boa limpeza, então decidimos contratá-la duas vezes por semana”, explicaram.
No entanto, menos de um mês depois, as joias desapareceram. “Fui procurar uma das peças e percebi que todas haviam sumido do local onde as guardava. Como ela era a única pessoa nova que teve acesso à casa, questionamos e a dispensamos, além de registrar um boletim de ocorrência”, contou a vítima.
Ao ser ouvida na delegacia, a diarista negou as acusações e alegou estar sendo pressionada. “Durante o interrogatório, ela ainda tentou culpar uma colega da minha filha, uma menina de 12 anos que mora no prédio, mas sabemos que ela não tem nada a ver com isso”, acrescentou a ex-patroa.
Como as joias eram herança, o casal não possuía nota fiscal, mas estima o prejuízo entre R$ 20 mil e R$ 30 mil. Ao ver a foto de Fabiana publicada em uma reportagem sobre sua prisão, o casal a reconheceu e decidiu compartilhar sua história.
Andamento do caso
Inicialmente, as investigações na 21ª DP (Taguatinga Sul) estavam paradas por falta de provas. Com novos registros contra a diarista, o casal espera que o caso avance. “São peças com valor sentimental, compradas pela minha mãe ao longo da vida”, lamentou a vítima.
A suspeita havia sido presa preventivamente, mas o TJDFT revogou a prisão, citando seu papel como mãe de menores. “Considerando que a acusada tem filhas que dependem dela, concedo liberdade provisória”, declarou o juiz, impondo medidas como comparecimento mensal em juízo e proibição de deixar o DF sem autorização.
Fonte: Metrópoles