Crime brutal -

Criminosos usaram plástico nas mãos de Vitória para evitar DNA

Os assassinos de Vitória Regina de Souza, uma jovem de 17 anos que trabalhava como caixa em um restaurante, envolveram as mãos da vítima em um saco plástico para evitar que deixassem vestígios de DNA. O corpo da adolescente foi encontrado em Cajamar, na Grande São Paulo, com marcas de tortura.  

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De acordo com as investigações, os criminosos utilizaram essa técnica para impedir que a vítima arranhasse algum dos envolvidos, o que poderia resultar em material genético sob suas unhas. Uma fonte próxima ao caso revelou ao portal *Metrópoles* que o crime foi “muito bem planejado”, o que deve prolongar as investigações até a próxima semana.  

Atualmente, sete suspeitos estão sob investigação: dois homens que assustaram a jovem no ônibus, dois que a abordaram enquanto ela caminhava para casa, o ex-namorado, um ficante e um vizinho. A polícia também analisou três veículos mencionados por testemunhas: um Corolla, um Corsa branco e um Toyota Yaris. No Corolla e no Corsa, foram encontrados fios de cabelo, que foram enviados ao Instituto Médico Legal (IML) para análise. No Yaris, nenhum indício da presença da vítima foi detectado.  

A Noite do Desaparecimento 

Vitória estava voltando do trabalho, em um restaurante localizado em um shopping de Cajamar, quando percebeu que estava sendo seguida por um carro. Ela enviou áudios para uma amiga, relatando que dois homens a abordaram enquanto ela esperava no ponto de ônibus. Em seguida, ela entrou no coletivo e notou que os suspeitos também embarcaram, com um deles sentando-se atrás dela.  

Ao descer do ônibus, a jovem iniciou uma caminhada de aproximadamente 15 minutos até sua casa, localizada em uma área rural. Antes de desaparecer, ela enviou um áudio dizendo à amiga que os suspeitos não haviam descido no mesmo local: “Tá de boaça”. Esse foi o último contato de Vitória com vida.  

Os Investigados 

A Polícia Civil identificou sete suspeitos, incluindo o ex-namorado, Gustavo Vinícius, um ficante e um vizinho que teria emprestado o carro usado pelos criminosos. O vizinho fugiu após o corpo ser encontrado, mas foi localizado e levado à Delegacia de Franco da Rocha.  

Gustavo Vinícius teve seu pedido de prisão preventiva negado pela Justiça, apesar de inconsistências em seu depoimento. Ele afirmou não ter visto uma mensagem de Vitória pedindo carona, mas as autoridades descobriram que ele respondeu com um “ok” a uma mensagem da família da vítima sobre o desaparecimento.  

O Corpo e os Indícios de Tortura  

O corpo de Vitória foi encontrado em uma área de mata, a cerca de 30 quilômetros do local onde ela desapareceu. A jovem estava sem roupas, com a cabeça raspada, o crânio afundado e quase decapitada. O delegado Aldo Galiano Junior sugeriu que o crime pode ter sido motivado por vingança, possivelmente ligado a uma traição. Ele também mencionou indícios de envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC).  

O enterro de Vitória ocorreu no Cemitério Municipal de Cajamar, após um velório no Ginásio Poliesportivo Lamartine de Paula Lima. Até o momento, ninguém foi preso.  

Fonte: Metrópoles

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