O sargento da reserva da Polícia Militar de Alagoas, Cícero Irineu dos Santos, de 72 anos, foi morto a tiros na madrugada desta sexta-feira (09/05), durante uma tentativa de roubo. O crime foi flagrado por câmeras de segurança no Conjunto Salvador Lyra, na parte alta de Maceió (AL).

Foto: Reprodução/Metrópoles

De acordo com a polícia, o militar deixava a esposa em um ponto de ônibus quando foi abordado por dois assaltantes em uma motocicleta Honda Pop. Um dos criminosos desceu do veículo, anunciou o assalto e, em seguida, houve uma troca de tiros. O sargento foi alvejado e morreu no local. Um dos suspeitos também foi atingido.

Após o tiroteio, o comparsa que não se feriu ajudou o parceiro baleado a se levantar. Eles abandonaram a moto e tomaram uma van de assalto para escapar. O veículo foi localizado horas depois na região da Cambona, com vestígios de sangue.

As imagens de segurança das proximidades mostram o momento da abordagem e do confronto entre o sargento e os assaltantes. Veja o vídeo aqui!

A Polícia Militar trabalha com a principal linha de investigação de latrocínio, que é o roubo seguido de morte. A moto usada pelos criminosos foi recolhida, e as buscas continuam para capturar os envolvidos.

Informações preliminares indicam que o suspeito ferido seria um jovem de 18 anos, que deu entrada em uma unidade de saúde com um tiro na perna. A Polícia Civil ainda apura se ele tem ligação direta com o crime.

Homenagens

Cícero Irineu era 3º sargento da reserva e ingressou na corporação em 1974, aposentando-se em 2015. Em nota, a Polícia Militar de Alagoas lamentou profundamente o falecimento e informou estar prestando total apoio à família do militar.

O comandante-geral da PM, coronel Paulo Amorim, ressaltou a trajetória de Cícero e manifestou solidariedade aos parentes, amigos e colegas de profissão. A instituição segue mobilizada na busca pelos autores do crime e solicita a colaboração da população através dos canais de denúncia anônima.

A investigação está a cargo da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Maceió, com suporte da Polícia Científica, que já realizou os primeiros trabalhos periciais no local.