Claudia Fernandes Tavares Hoeckler, 40 anos, a pedagoga acusada de matar o marido, Valdemir Hoeckler, e esconder o corpo em um freezer, em novembro de 2022, irá a júri popular em 28 de agosto deste ano. O julgamento ocorrerá na Câmara de Vereadores de Capinzal, município de Santa Catarina (SC). Com informações do Metrópoles.

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Relembre o assassinato

O crime ocorreu no município de Lacerdópolis, no Oeste catarinense, na casa em que o casal morava com a filha. Às autoridades policiais, Claudia confessou o crime. Segundo ela, o estopim para deixar de aceitar as violências ocorreu quando Valdemir teria a proibido de viajar com as colegas de trabalho.

À época, ela chegou a declarar, em entrevista ao canal Beto Ribeiro, no YouTube, que havia cometido o crime porque sofria violência doméstica e que, após ceifar a vida do homem, sentiu “sensação de liberdade.”

Segundo ela, para cometer o crime, foi dado um remédio para o homem dormir. Após isso, ela o asfixiou. “Dei um surto e pensei, já que alguém vai morrer, que seja você.”

Claudia chegou a ficar presa preventivamente entre novembro de 2022 e agosto de 2023, mas foi liberada. Ela voltou à prisão em junho deste ano.

Ela foi denunciada por homicídio duplamente qualificado – por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima; ocultação de cadáver e falsidade ideológica.

Valdemir foi encontrado morto dentro de um freezer na residência do casal no dia 19 de novembro, em Lacerdópolis (SC). Ele estava desaparecido havia quatro dias.

Durante as investigações, ainda na época do desaparecimento, Claudia foi submetida a um exame de corpo de delito por causa de lesões e hematomas que apresentava no corpo, semelhantes a agressões.Logo no início das investigações, o advogado da investigada afirmou que a morte foi motivada por supostos episódios de violência doméstica. A versão nunca foi mudada.