Quantas vezes você deixou de se ouvir para não magoar alguém?

Quantas vezes carregou responsabilidades que nem eram suas… só para manter todo mundo bem?

Você cresceu acreditando que precisava “dar conta de tudo”.

Que amor era sinônimo de sacrifício.

Que escolher por você era egoísmo.

Mas deixa eu te contar uma verdade que liberta:

A prosperidade começa no dia em que você para de se anular — e decide existir com coragem.

 A culpa silenciosa que rouba sua abundância

A culpa de dizer “não”.

A culpa de descansar.

A culpa de cobrar.

A culpa de querer mais.

Essa culpa não vem de agora.

Ela nasce lá atrás, quando você foi ensinada a ser “boazinha”, “útil”, “sempre disponível”.

Quando acreditou que sua missão era salvar todo mundo…

Mesmo que isso te custasse.

Só que ninguém prospera de verdade tentando carregar o mundo.

Enquanto você insiste em salvar todos, se afasta da sua própria salvação.

Enquanto vive dizendo “sim” para tudo e todos, diz “não” para si mesma.

O arquétipo da salvadora e a autossabotagem

A salvadora não sabe receber.

Ela só se sente viva quando está servindo, ajudando, fazendo.

Mas por trás desse “amor” todo… existe medo.

Medo de não ser amada.

Medo de ser rejeitada.

Medo de ser chamada de egoísta.

Por isso, mesmo quando a prosperidade bate à porta, ela se sabota.

Porque no fundo, ainda acredita que não merece escolher por si.

Escolher por você é um ato de coragem espiritual

Escolher por você não é egoísmo.

É maturidade.

É dizer: “Eu também importo.”

É reconhecer que sua vida não é um instrumento de resgate dos outros.

É um chamado para cumprir seu propósito com inteireza.

Quando você honra sua verdade, o céu se movimenta a seu favor.

Quando você se autoriza a prosperar, liberta os outros da dependência emocional.

A verdadeira abundância nasce da autenticidade

Você não precisa ser a heroína de ninguém.

Não precisa viver se doando ao ponto de sobrar só o cansaço.

Você pode escolher por você.

Você pode ter sucesso sem carregar ninguém nas costas.

Você pode ser luz sem apagar a própria chama.

E quando faz isso — o fluxo da prosperidade se abre.

Não porque você forçou…

Mas porque finalmente se alinhou.

Liberte-se. Escolha-se.

A culpa pode gritar no começo.

Mas a paz que vem depois… é liberdade.

A prosperidade não começa no trabalho, na conta bancária ou nas oportunidades.

Ela começa no coração de quem se permite viver o que acredita — e não o que esperam.

Marcos Mazullo

Mentor e Psicoterapeuta CRT 46479