Golpearam Dilma, mataram Marielle, vão prender Lula; a esquerda não pode existir!
E a luta continua!
Ela é diária, permanente.
É o trabalho e o capital.
A mais valia e a força do trabalho.
É a luta da classe dos que não tem, contra os que tem.
É a esquerda contra a direita.
A democracia contra a violência.
Essa semana mais uma vítima dessa luta continua, diária, permanente: Marielle Franco!
Do lado de lá um objetivo: negar à esquerda o direito de existir.
Querem o fim do PSol, do PT, do PCdoB, do PSTU, do PCO; de Lula, Manuela, Boulos, Ciro.
Entre outras nuances da execução de Marielle está a clara tentativa de amedrontar a esquerda.
Em 2016 golpearam uma presidenta honesta e legitimamente eleita, semana passada foi morta uma representante do povo carioca (46 mil votos para vereadora), semana que vem querem prender o representante do povo brasileiro.
Sendo de esquerda, não tem dialogo é eliminação através de golpe, morte e/ou prisão. Onde houver alguém de esquerda a caçada acontecerá. Preparem-se para tempos sombrios.
Nasci e cresci sob a ditadura militar brasileira, mas a derrotamos. Fizemos valer a democracia e a esquerda chegou ao poder.
Pensei que as trevas tinham ficado no passado. Mas a serpente botou ovos, eles chocaram e as víboras estão por toda parte.
Vamos nós à luta, novamente.
Quero aqui fazer minhas as palavras do amigo mineiro João Meira: “...não podemos nos amedrontrar. Nós não temos o direito de recuar. Deixar com que o medo nos contamine é legitimar o que a maldade está produzindo. É permitir que cada uma daquelas balas acerte eu e você”.
Até porque a execução de Marielle Franco revela que apesar dos ditames da direita, não está tudo conforme a ordem que eles desejam. Eles também têm medo, têm medo de vozes como a de Marielle, por isso a silenciaram.
Mas a voz de Marielle Franco está multiplicada.