Reajuste neste ano -

Tebet sobre reajuste a servidores: “Pode haver espaço para discutir”

Se o governo estiver cumprindo a meta de resultado primário e for verificado tiver um excesso de arrecadação, poderá haver uma expansão da despesa em até R$ 15 bilhões este ano. A ideia é que parte desse montante seja destinado a bancar um reajuste aos servidores este ano. Com informações do Metrópoles. 

Foto: Reprodução

Proposta e contraproposta

Ainda no ano passado, o Ministério da Gestão — que é o responsável pelo diálogo direto com o funcionalismo —sugeriu para 2024 elevação no auxílio-alimentação, de R$ 658 para R$ 1 mil; no valor per capita referente ao auxílio-saúde, de R$ 144 para R$ 215; e no auxílio-creche, de R$ 321 para R$ 484,90.

Entidades que representam os servidores demandam uma recomposição entre entre 7% e 10%, a depender do acordo firmado pelas categorias.

Em fevereiro, o governo também reafirmou a proposta do reajuste de 9% em duas parcelas para os próximos dois anos, sendo a primeira a ser paga em maio de 2025 e a segunda, em maio de 2026.

“Com essa proposta, mais os 9% de aumento já concedidos no ano passado, os servidores terão um reajuste acumulado nos 4 anos de mais de 18%”, disse a pasta ao Metrópoles.

No primeiro ano do terceiro governo Lula (PT), foi concedido um reajuste linear de 9%, após anos de congelamento. A proposta oficial para o segundo ano do mandato petista é de reajuste zero, mas o governo ainda estuda um possível reajuste nominal, em vez de uma correção linear, aos servidores do Executivo federal.

Um reajuste nominal significa que todos os servidores receberiam o mesmo valor, mas com impactos diferentes. O governo vê na proposta uma forma de beneficiar aqueles que possuem remunerações mais baixas. Assim, por exemplo, se for concedido R$ 500 a mais no contracheque, para professores universitários isso pode significar 2% de reajuste, enquanto que para técnicos de educação o valor pode chegar a 10% de correção.

Fonte: Metrópoles

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