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'Sempre foi tranquila', diz irmã de mulher encontrada morta em rodovia

A família de Marina Paz Katriny (foto em destaque), 29 anos, mulher encontrada morta na BR-070, faz uma vaquinha a fim de levar o corpo para Rio Branco, no Acre, onde será realizado o sepultamento. O corpo dela foi encontrado parcialmente carbonizado, na manhã de quarta-feira (18/05), no Km 5 da BR-070, entrada da Chácara Goiás, em Taguatinga. As informações são do Metrópoles.

Ao Metrópoles a administradora Rosimeire Paz, 38, irmã da vítima, contou que Marina morava em Brasília havia seis anos. Formada em pedagogia e pós-graduada em educação especial, a caçula de cinco filhas chegou a trabalhar como professora em Rio Branco, onde vivia com a família. “Em 2016, ela mudou-se para Brasília após se separar [do marido], mas não conseguiu trabalhar na área dela”, conta Rosimeire.

Quando chegou à capital federal, Marina teve apoio de uma tia e de uma irmã — ela chegou a morar um tempo com essa tia. Tempos depois, conseguiu um apartamento para ela. Atualmente, vivia sozinha e trabalhava como caixa em uma loja de departamento, no Taguatinga Shopping.

De acordo com Rosimeire, a irmã “sempre foi uma menina tranquila, mas sempre teve relacionamentos conturbados”.

“Nunca vi a Marina dizer que tivesse inimigo. O porém da minha irmã é que ela sempre teve relacionamentos abusivos, possessivos, e acho que foi o que aconteceu também dessa vez”, arrisca.

Conforme familiares, os custos com o traslado do corpo e com o serviço funerário ficarão em torno de R$ 8 mil. “Como a gente não tem muitas condições e não esperávamos por isso, estamos precisando dessa ajuda”, diz Rosimeire.

“Ela tinha um seguro lá na empresa, e disseram que cobriria tudo. Mas, depois que a loja soube que seria para Rio Branco, disseram que já não cobririam mais.”

Ainda segundo Rosimeire, irmã da vítima, as tatuagens de Marina ajudaram amigos e familiares a identificarem do corpo. “Acho que a pessoa que fez isso queria queimar o corpo inteiro. Mas, graças a Deus, conseguimos identificar.”

“Os colegas de trabalho acharam estranho, porque ela nunca faltava. No segundo dia que ela faltou, foram à casa dela, e ela não estava. Todo mundo se preocupou. Aí, como viram a notícia nos jornais, viram as tatuagens e a identificaram. Foi quando entraram em contato com a família, e a minha irmã foi até a delegacia reconhecer”, detalha.

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