Suspeita de compra de votos -

Procurador defende postura da Câmara após afastamento de servidores ligados à vereadora investigada

A Câmara Municipal de Teresina afastou três servidores comissionados após determinação da Polícia Federal, no âmbito da Operação Escudo Eleitoral. Os funcionários tinham vínculos com a vereadora Tatiana Medeiros (PSB), presa desde o início do mês por suspeita de compra de votos e ligação com facções criminosas.

Segundo o procurador-geral da Câmara, Pedro Rycardo Couto, a instituição cumpriu integralmente a decisão judicial e garantiu que todas as ações estão sendo conduzidas com transparência. Ele afirmou que não há qualquer tentativa de ocultar informações e que a Câmara está colaborando com as investigações.

Foto: ReproduçãoCâmara de Teresina

Dois dos servidores já estavam afastados de suas funções anteriormente, enquanto o terceiro atuava na presidência da Casa — algo comum, segundo o procurador, por conta das indicações políticas nos gabinetes.

As medidas judiciais também proíbem os ex-servidores de frequentar a sede da Câmara ou manter contato com outros funcionários. A vereadora Tatiana Medeiros, centro da investigação, deve ter seu pedido de Habeas Corpus julgado ainda nesta segunda-feira (14), pelo Tribunal Regional Eleitoral.

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