
Onça-pintada que teria matado caseiro no Pantanal expeliu fragmentos 'possivelmente humanos'
A onça-pintada suspeita de atacar e matar o caseiro Jorge Avalo, de 60 anos, no Pantanal de Aquidauana (MS), expeliu fragmentos ósseos e cabelos que seriam "possivelmente humanos", conforme apontou a perícia. O material foi encontrado nas fezes do animal em duas ocasiões: durante o transporte logo após a captura e no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), em Campo Grande. Com informações de Diário do Nordeste.
As informações foram publicadas nesta terça-feira (06/05) pelo portal Uol. O animal, um macho adulto, está sob observação. A confirmação se os fragmentos são realmente humanos e se pertencem à vítima depende da conclusão dos exames laboratoriais.

O delegado Luis Fernando Domingos Mesquita, responsável pelo caso, afirmou que ainda não é possível afirmar categoricamente a origem dos fragmentos, mas destacou que há forte indício de ataque por um animal silvestre de grande porte.
A Polícia Científica foi acionada para realizar uma série de exames, incluindo a análise de DNA dos restos mortais encontrados, do sangue coagulado na área do ataque e do material biológico extraído das fezes da onça.
Relembre o caso
Jorge Avalo foi encontrado morto em 22 de abril, dentro de uma toca de onça, na região de Touro Morto, em Mato Grosso do Sul. Segundo a polícia, ele teria sido atacado no dia anterior, enquanto coletava mel em uma área próxima à mata.
O corpo foi localizado por um morador da comunidade, após serem notadas marcas de sangue e indícios da presença de uma onça na região. Jorge havia relatado anteriormente que avistara o animal nas imediações da fazenda onde trabalhava como caseiro.