O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) apresentou denúncias contra o influenciador digital Nego Di e sua esposa, Gabriela Sousa, por uma série de crimes e contravenções. As acusações incluem estelionato, lavagem de dinheiro e uso de documentos falsos, além da promoção ilegal de loterias por meio de rifas digitais.

Foto: Reprodução/redes sociais

A denúncia é resultado de uma operação conduzida pelo MP em Santa Catarina, no dia 12 de julho. Durante a investigação, foram apreendidos documentos e celulares que, segundo a promotoria, permitiram uma análise detalhada das infrações e dos valores obtidos pelo casal.

A defesa de Nego Di e Gabriela Sousa alegou ter provas que demonstram a legalidade de seus bens e movimentações financeiras, incluindo transações ligadas a publicidade e doações. A defesa também afirmou que os bens apreendidos foram adquiridos de forma lícita.

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) negou na quarta-feira (4) o último pedido de liberdade feito pela defesa de Nego Di e manteve a prisão do influenciador, que está detido desde 14 de julho. Além disso, a prisão de Anderson Boneti, sócio de Nego Di na empresa Tadizueira, também foi mantida.

Nego Di enfrenta acusações de estelionato qualificado relacionadas a movimentações financeiras superiores a R$ 5 milhões em 2022. Ele é investigado por não entregar produtos prometidos em rifas virtuais, afetando pelo menos 370 vítimas.