Médico morreu em uma abrugi -

'Morrer é ridículo', desabafa sobrinha de médico que morreu no RS

A sobrinha do médico Leandro Medice, de 41 anos, que faleceu durante uma missão humanitária no Rio Grande do Sul, compartilhou uma carta emocionada dirigida a ele em seu Instagram, após receber a confirmação de sua morte.

Foto: Reprodução

No comovente depoimento, a nutricionista Amanda Medice, de 22 anos, expressou sua consternação diante da perda, mencionando planos não realizados e refletindo sobre a natureza da morte. Além de sobrinha, Amanda era afilhada de Leandro e o chamava de pai.

O médico veio a falecer na última segunda-feira (13/05) em um abrigo na cidade de São Leopoldo (RS), na região metropolitana de Porto Alegre, devido a um possível mal súbito.

Aqui está a carta aberta para o meu querido tio:

"Morrer é ridículo. Você planejou o que íamos almoçar na semana seguinte, tinha planos para reformar sua casa, estava preocupado com as contas, cheio de ideias para o instituto... e de repente, pela manhã, você se vai. Como assim??? E os e-mails que você não leu? Sua toalha molhada no varal? Suas roupas para lavar? O instituto para limpar? E os pacientes? E nossa família? Você dedicou mais de 10 anos para se educar, se profissionalizar... estudou fisioterapia, medicina, se especializou em cardiologia, intensivista, transplante capilar... E de repente, tudo se encerra com um infarto no meio da tragédia que você estava ajudando a enfrentar no Rio Grande do Sul. Morrer é uma loucura. Te obriga a sair da festa na melhor hora, sem se despedir de ninguém, sem ter um último abraço ou um último 'te amo'. Tio, meu querido, éramos tão parecidos e nunca imaginei que estaria escrevendo isso para você... Para sempre serei sua filha, sua extensão! Eu te amo além da vida, Com amor, sua filha do coração, Amanda."

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