Durante o mês de julho, o atendimento para emissão de documentos no posto do Instituto de Identificação Digital Félix Pacheco, instalado na Casa da Mulher Brasileira, em Teresina, passará a funcionar em horário reduzido. O serviço estará disponível das 9h às 14h30, com prioridade para mulheres em situação de vulnerabilidade social ou vítimas de violência.

A emissão de documentos faz parte das diversas ações integradas oferecidas na Casa da Mulher Brasileira, um centro de referência que reúne, em um só espaço, serviços especializados voltados ao acolhimento e à proteção de mulheres em risco.

Foto: Divulgação / GOV PI

A coordenadora estadual da unidade, Andrea Bastos, ressalta o caráter abrangente do atendimento. “As mulheres que chegam aqui têm acesso a uma rede completa de apoio, que inclui atendimento psicossocial, espaço lúdico para os filhos, alojamento temporário para quem corre risco iminente de morte e, ainda, serviços jurídicos e policiais especializados”, explica. Segundo ela, o suporte também inclui a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, a Defensoria Pública e um juizado próprio instalado na estrutura.

Um dos focos do trabalho, de acordo com Bastos, é promover a autonomia financeira das assistidas. Essa ação acontece por meio de parcerias com o SINE, que encaminha mulheres ao mercado de trabalho, e através da oferta de cursos de capacitação profissional, que auxiliam na reconstrução de suas trajetórias com mais segurança e independência.

A Casa da Mulher Brasileira funciona 24 horas por dia e está localizada na Avenida Roraima, nº 2563, bairro Aeroporto, zona Norte da capital piauiense.

Outra ferramenta de apoio é o protocolo “Ei, mermã, não se cale!”, que garante atendimento imediato por meio da Central de Acolhimento à Mulher. A iniciativa oferece escuta qualificada, triagem, acolhimento humanizado e encaminhamento seguro para a rede de proteção, fortalecendo a resposta institucional contra a violência de gênero.