O tutor do animal tinha diabetes -

Homem sangra até a morte após ser atacado pelo próprio gato

Um homem de 55 anos da região de Leningrado, na Rússia, morreu após ser arranhado por seu gato. A vítima, Dmitry Ukhin, estava à procura de seu animal de estimação, Styopka, que havia desaparecido dois dias antes. Após localizar o gato nas ruas, Dmitry levou o pet de volta para casa. Contudo, mais tarde naquela noite, o animal arranhou gravemente a perna do tutor.

Foto: Imagem Ilustrativa / Pinterest

Os problemas de saúde preexistentes de Dmitry — diabetes e dificuldade na coagulação sanguínea, possivelmente agravados pela pressão alta — tornaram a situação ainda mais delicada. Incapaz de conter o sangramento, Dmitry notou a gravidade de seu estado e pediu ajuda a um vizinho.

Uma fonte policial informou à imprensa local: “Por volta das 23h, um homem acionou os serviços de emergência relatando que seu amigo estava com um sangramento grave na perna devido a uma veia rompida. Os arranhões foram tão sérios que Dmitry acabou falecendo por causa da perda de sangue.”

Conforme relatado pelo jornal Houston Times, o vizinho tentou ajudar, mas afirmou que a chegada da equipe médica foi demorada. A esposa de Dmitry, Natalya, estava ausente no momento do incidente, mas confirmou os fatos à mídia. Ela descreveu Styopka como um gato dócil e inofensivo, que costumava explorar os arredores.

A perícia ainda não confirmou oficialmente a causa da morte, mas acredita-se que a combinação das condições de saúde de Dmitry e a demora no atendimento médico tenham contribuído para o desfecho trágico, segundo fontes da imprensa internacional.

O caso alerta para os perigos que ferimentos causados por animais de estimação podem representar para pessoas com condições médicas preexistentes.

De acordo com a infectologista Emy Akiyama Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, em entrevista ao Metrópoles, em situações de ataques por gatos, seja por mordidas ou arranhões, o primeiro passo é higienizar o local do ferimento com água e sabão neutro.

Além disso, é fundamental verificar se o animal está vacinado e considerar a possibilidade de raiva, embora isso possa ser difícil se o ataque envolver um animal de rua.

“A boca de cães e de gatos possui muitas bactérias, mas uma delas em especial é mais preocupante: a Pasteurella multocida. Uma infecção causada por essa bactéria, se não for adequadamente tratada, pode evoluir com lesões infectadas graves, acometimento ósseo e, eventualmente, ser fatal. Por isso, é essencial que haja uma avaliação médica para orientar os cuidados com a ferida e avaliar a necessidade de prescrição ou não de antibióticos”, disse a infectologista.

Fonte: Metrópoles

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