Incêndio destruiu 219 barraco -

Governo realiza força-tarefa para garantir assistência no assentamento 8 de março

Equipes de órgãos estaduais se reunirão nesta segunda-feira (30/10) para pontuar o que já foi executado e avaliar o que ainda precisa ser feito.

O Governo do Estado mantém o esforço assistencial às famílias do assentamento 8 de Março desde o dia 15 de outubro, quando um incêndio destruiu 219 barracos, desabrigando famílias e matando uma criança. Desde o ocorrido, equipes de vários órgãos e secretarias estaduais estão mobilizadas na assistência às vítimas. Na segunda-feira (30/10), representantes destes órgãos se reunirão às 9h, na sede da Superintendência de Relações Sociais da Secretaria de Governo (Segov) para fazer um balanço das ações desenvolvidas no atendimento às vítimas e articular ações futuras.

De acordo com a superintendente de Relações Sociais, Nubia Lopes, o encontro vai reunir representantes de órgãos governamentais, Ministério Público, Secretaria municipal do Trabalho, Cidadania e Assistência Social (Semtcas) e Movimento Sem Terra (MST). “O encontro tem como objetivo pontuar o que já foi executado, ver o que está em andamento e avaliar o que ainda deve ser feito”, frisou Nubia Lopes.

O secretário de Governo, Merlong Solano, observou que o Estado tem se esforçado para garantir a assistência às famílias desabrigadas. “A nossa preocupação inicial garantir acesso à água potável, alimentação e saúde para todos. Agora estamos empenhados em solucionar o problema da regularização fundiária das terras onde as famílias estão vivendo e falta de documentação das famílias, que perderam seus documentos pessoais”, explicou o secretário, ressaltando que o Instituto de Terras do Piauí (Interpi) já executou o georeferenciamento da área e, junto com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) está cuidando do processo de regularização.

Merlong Solano lembrou ainda da importância de conscientizar a população para os riscos de queimadas. “Infelizmente estamos passando por um período de altas temperaturas, então é essencial que a população se junte ao poder público na difícil tarefa de combate às queimadas, a fim de evitar a ocorrência de incêndios com grandes proporções, como este que aconteceu no assentamento”, frisou o gestor.

Ações

Desde que tomou conhecimento do incêndio no assentamento 8 de março, o Governo mantém uma força-tarefa incluindo órgãos como as Secretarias de Governo (Segov), Saúde (Sesapi), de Desenvolvimento Rural (SDR), da Assistência Social e Cidadania e da Defesa Civil. Segundo informou Nubia Lopes, a Sesapi já disponibilizou atendimento médico e psicológico; a Sasc distribuiu colchões e outros produtos; a SDR atua na distribuição de alimentos e apoio logístico.

“A Defesa Civil também enviou reservatórios de água, no intuito de garantir o abastecimento e a Secretaria de Segurança também montou um mutirão para expedição de documentos de identidade das pessoas que perderam seus documentos no incêndio. Além do Governo, o Ministério Público, os movimentos sociais e a sociedade civil têm se mobilizado através de visitas in loco e doações de roupas e alimentos. É a soma destes esforços, aliada à solidariedade das pessoas que está garantindo a assistência às famílias vítimas do incêndio”, finalizou a superintendente de Relações Sociais.

Fonte: Semcom

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