Gerenciamento inadequado dos resíduos de clínicas veterinárias e pet shops traz riscos

As clínicas veterinárias e os pet shops são grandes geradores de resíduos de saúde.  E, assim, como os demais estabelecimentos comerciais, estas empresas são responsáveis pelo gerenciamento de seus resíduos, desde a coleta até a sua destinação final. 

Medicamentos, restos de pelos contaminados, vacinas, antissépticos, produtos químicos e seringas são alguns exemplos de resíduos que não podem ser descartados como lixo comum, pois oferecem riscos aos meio ambiente e à saúde da população.

É obrigação dos estabelecimentos veterinários possuir um Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) e segregar cada resíduo de acordo com as suas características.

O especialista em tratamento de resíduos de saúde Felipe Melo explica que o gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) é fundamental para a redução dos possíveis riscos à saúde dos seres humanos e também ao meio ambiente. “Este gerenciamento é realizado com um conjunto de ações que tem seu início no manejo, onde é feita uma segregação adequada dentro das unidades de serviços de saúde. Cabe aos responsáveis pelos estabelecimentos de saúde orientar sua equipe sobre a maneira correta de separar cada resíduo”, afirma.

Segundo a resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária n° 1.015/2012, hospitais, clínicas e ambulatórios devem possuir contrato ou convênio com empresas credenciadas para recolhimento adequado dos resíduos de saúde.

A Sterlix Ambiental é uma das empresas que oferece os serviços de coleta e tratamento dos resíduos gerados em estabelecimentos de saúde. Um dos tratamentos é feito por meio de processos de esterilização por autoclave, que consiste na aplicação de vapor de água sob pressão, garantindo condições de alta temperatura e tempo de exposição que inativam os micro-organismos presentes.