Justiça nega provimento a recurso -

Fundador da Flexform acusa filhos de golpe milionário

O empresário italiano Ernesto Iannoni, fundador da  indústria de cadeiras de escritório Flexform, está envolvido em uma batalha legal com seus filhos, Pascoal de Oliveira Iannoni e Marco Oliveira Iannoni, alegando um golpe arquitetado por eles. Ernesto, de 88 anos, afirma que foi lesado por seus familiares em uma negociação que resultou na transferência de sua participação na empresa, no valor de 25%, alegando fraudes documentais e manipulação.

Segundo Ernesto, ele foi induzido a deixar a administração da empresa devido à sua idade avançada, confiando nos cuidados de sua ex-esposa Yolanda de Oliveira Iannoni e seus filhos. No entanto, ele alega ter sido enganado, recebendo um valor substancialmente menor do que o justo pela sua parte na empresa, que na época valia cerca de R$ 200 milhões.

O processo judicial, que se arrasta há uma década, teve seu último desdobramento em 29 de janeiro de 2024, quando a 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo negou o recurso da defesa de Ernesto. Os advogados do fundador solicitaram uma nova perícia para avaliar a empresa de forma imparcial, o que foi rejeitado pelos desembargadores.

A defesa de Ernesto questionou os laudos contábil e de engenharia apresentados, alegando falhas técnicas que distorceram o real valor da empresa. No entanto, o tribunal considerou que não havia evidências de irregularidades nos laudos apresentados.

Os acusados, representados pelo escritório Vieira Rezende Advogados, refutam as alegações de Ernesto, destacando que a recente decisão judicial confirma a improcedência das acusações. Eles afirmam que todas as questões estão sendo tratadas dentro dos limites legais e que se reservam o direito de apresentar novos esclarecimentos, se necessário.

Enquanto isso, o advogado de Ernesto, Rafael Carneiro, anunciou a intenção de recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), argumentando que a fraude na avaliação da empresa prejudicou seu cliente, que já havia doado 75% da empresa à família. 

Foto: Divulgação

Fonte: Metrópoles

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