Indiciado em 2018 -

Filho do presidente dos Estados Unidos é condenado por porte ilegal de arma

Um júri dos Estados Unidos condenou, nesta terça-feira (11/06), Hunter Biden, filho do presidente Joe Biden, em três acusações federais pelos crimes de compra e porte de arma pelos quais ele foi indiciado em 2018.

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Hunter violou leis federais que proíbem usuários de drogas de possuírem armas de fogo, já que estava fazendo uso de drogas na época. O filho de Biden passou anos tentando controlar o vício em cocaína e crack.

A sentença será deferida pela juíza Maryellen Noreika e pode chegar a até 25 anos de prisão e US$ 750 mil em multas. Hunter ainda será julgado em setembro pelos crimes de sonegação de impostos, evasão fiscal e fraude na declaração do imposto de renda.

Apesar do poder do presidente Biden de perdoar ou converter a sentença de Hunter, visto que é um crime na esfera federal, o democrata declarou que não anistiaria o próprio filho, segundo o jornal O Globo.

Em sua defesa, Hunter disse que não estava consumindo drogas na época e que estaria sóbrio desde maio de 2019.

Acusações contra filho de Biden

Hunter Biden, de 54 anos, enfrentará três acusações federais relacionadas à compra e posse ilegal de uma arma. As duas acusações estão relacionadas.

A promotoria alega que Hunter mentiu em um formulário ao comprar a arma, respondendo “não” à pergunta sobre ser um usuário ilegal ou viciado em drogas, quando deveria ter respondido “sim”.

A terceira acusação está relacionada à posse de arma, quando o filho do presidente manteve a arma por 11 dias em outubro de 2018, antes de ser descartada por sua namorada, que relatou preocupação com o estado psicológico de Hunter.

Segundo os promotores, Hunter “sabia que usava crack e era viciado” quando comprou a arma.

A defesa argumentou que o filho do presidente interpretou a pergunta do formulário como sendo no tempo presente e respondeu de acordo com seu entendimento sobre seu vício na época. Além disso, a defesa apontou que nenhum depoimento mostrava que ele estava fazendo uso das drogas no mês em que estava com a arma.

A promotoria chegou a mostrar conversas de Hunter com traficantes na mesma época da compra da arma.

Fonte: Metrópoles

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