A Justiça do Piauí determinou que o caso do feminicídio de Gisele Maria Pinheiro Pereira Claudino, ocorrido no dia (05/04), em Teresina, seja julgado pelo Tribunal do Júri. A decisão foi tomada pela juíza Maria do Socorro, do 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, que considerou haver indícios claros de dolo (intenção de matar), exigindo a atuação da Vara competente para crimes dolosos contra a vida.

O acusado é Pedro Rocha Pereira e Farias, ex-companheiro da vítima, que foi preso em flagrante pouco após o crime. Segundo a investigação, ele atacou Gisele dentro da casa onde ela morava, no Residencial Tancredo Neves, após uma discussão motivada por ciúmes. Durante o interrogatório, Pedro confessou o crime e alegou ter agido por impulso ao encontrar mensagens no celular da vítima.

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Gisele foi morta com cerca de 20 golpes de canivete, que atingiram principalmente o pescoço e o tórax. A perícia confirmou a quantidade aproximada de perfurações e destacou a brutalidade da agressão. O laudo cadavérico definitivo ainda será anexado ao inquérito.

A prisão preventiva de Pedro Rocha já havia sido decretada durante a audiência de custódia, com base nos indícios de autoria e materialidade do crime. O caso agora segue para uma das Varas do Tribunal do Júri da Comarca de Teresina, onde será processado e julgado.