Denúncia por violência domestica -

Ex de Allan, do Flamengo, obtém medida protetiva contra o jogador

Ex-esposa de Allan, do Flamengo, Jordana Helleben revelou que obteve medida protetiva após denunciar o volante por agressão. Envolvido em um processo de divórcio litigioso com a influencer, o jogador nega as alegações de violência doméstica.

Foto: Reprodução/Instagram @allan_.souza

Nesta quinta-feira (30/01), Jordana Helleben publicou uma nota em suas redes sociais para esclarecer a situação. De acordo com seu relato, após ter a entrada barrada, Allan invadiu sua residência na última quinta-feira (23/01) para encontrar os filhos.

“Mas, como mencionei, hoje escrevo com o coração fortalecido. Recebi a confirmação de que nós, mulheres, não estamos sozinhas. Que temos, sim, a força necessária para romper com anos de abuso psicológico, agressões verbais e para não aceitar qualquer tipo de violência. Tomo a liberdade de citar um trecho da decisão que concedeu minha medida protetiva”, afirmou Jordana.

Uma viatura da Polícia Militar foi acionada para atender à ocorrência. Em nota, a PMRJ confirmou que esteve na residência de Helleben e informou que a denunciante decidiu não seguir para a delegacia naquele momento.

“A Assessoria de Imprensa da SEPM informa que, nesta quinta-feira (23/1), equipe do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) foi acionada para checar o que seria uma ocorrência de violência contra a mulher na Rua Pedro Teixeira. No local, os policiais localizaram as partes. A solicitante optou por não proceder à delegacia naquele momento”, afirmou a PMRJ.

De acordo com a colunista do Metrópoles, Fábia Oliveira, Jordana compareceu posteriormente à Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde registrou um boletim de ocorrência contra Allan. O jogador negou as acusações e declarou à PM que estava no condomínio para buscar os filhos “para tomar um sorvete”.

Confira a nota de Jordana Helleben:

“Nota de esclarecimento: hoje, escrevo essas palavras com o coração partido, mas também fortalecido. Partido porque jamais imaginei que passaria por tudo o que vivi nos últimos anos. De um amor, veio o medo. De uma paixão, a solidão. De um carinho, atitudes inimagináveis. De uma tentativa de acordo, um estrangulamento financeiro. Na semana passada, não tive outra escolha senão pedir uma medida protetiva contra a pessoa com quem estive desde os 17 anos e que eu acreditava que me protegeria.

Mas, como mencionei, hoje escrevo com o coração fortalecido. Recebi a confirmação de que nós, mulheres, não estamos sozinhas. Que temos, sim, a força necessária para romper com anos de abuso psicológico, agressões verbais e para não aceitar qualquer tipo de violência. Tomo a liberdade de citar um trecho da decisão que concedeu minha medida protetiva:

‘A palavra violência pode ter vários significados, sendo utilizada para definir o uso de força física, psicológica ou intelectual para obrigar outra pessoa a fazer algo contra a sua vontade, constranger, incomodar, impedir a outra pessoa de manifestar seu desejo e sua vontade ou de suportar agressões verbais que violem sua honra’.

Por mais doloroso que seja para mim escrever essas palavras, tenho certeza de que, como mãe, este é o melhor exemplo que posso dar a minha filha. Eu não consegui sair antes. E sei que talvez você, que está lendo, também sinta que não consegue. Eu precisei buscar ajuda. Dos meus amigos e da minha família. Da minha advogada e sua equipe. Da minha psicóloga. Da autoridade policial. Do judiciário que decidiu pela minha proteção, aliviando minha alma.

Que essa seja uma nova história sendo escrita. E que você, que está lendo, assim como eu, tenha a oportunidade de também escrever novos capítulos.

Por fim, afirmo que acredito na Justiça e no rigor da lei. Em respeito a minha família, por ora, não me manifestarei mais sobre esse assunto e permanecerei em sigilo até que todos os procedimentos terminem.

Obrigada pela compreensão”.

Fonte: Metrópoles

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