Um hospital localizado em Medford, Oregon, está sendo processado em uma ação de US$ 303 milhões após alegações de que uma enfermeira substituiu fentanil, um potente analgésico, por água não esterilizada em medicações intravenosas. O processo, registrado na terça-feira (03/09).

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Entre os 18 autores do processo, nove são pacientes e os outros nove, espólios de pacientes que morreram. , conforme informações divulgadas pelo jornal britânico The Guardian.

A denúncia revela que o hospital começou a informar os pacientes sobre o problema em dezembro passado, após descobrir que um funcionário havia usado água da torneira no lugar do medicamento, resultando em infecções bacterianas graves. Investigações iniciadas no final de 2023 indicaram um aumento preocupante nas infecções associadas a cateteres centrais entre julho de 2022 e julho de 2023, levantando suspeitas de desvio de fentanil por um membro da equipe.

O Asante Rogue Regional Medical Center é acusado de homicídio culposo e negligência médica, com alegações de falhas na supervisão dos procedimentos de administração de medicamentos e na prevenção de roubo e desvio de medicamentos.

Enfermeira presa

Dani Marie Schofield, uma ex-enfermeira do hospital, foi presa em junho deste ano, após 44 acusações de agressão de segundo grau. As denúncias ocorreram após investigação policial sobre o roubo e uso indevido de substâncias controladas, que resultaram em infecções de pacientes. Na época, ela se declarou inocente.

A enfermeira não foi nomeada na queixa apresentada na terça-feira (3/9). Um processo separado foi aberto contra Schofield e o hospital no início deste ano, em nome do espólio de um homem de 65 anos que morreu.