Trabalho informal também cresce -

Empregos formais crescem 2,7% em 2024, aponta o IBGE

O número de trabalhadores brasileiros com carteira assinada registrou um aumento de 2,7% em 2024 em relação a 2023, atingindo o maior nível da série histórica iniciada em 2012. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (31/01). De acordo com o levantamento, 38,7 milhões de pessoas estavam empregadas formalmente no ano passado.

Foto: DivulgaçãoCarteira de Trabalho
Carteira de Trabalho

Por outro lado, a quantidade de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado também cresceu, registrando um aumento de 6% em 2024. Esse grupo chegou a 14,2 milhões de pessoas, o maior contingente já registrado desde o início da série histórica em 2012.

A taxa anual de desemprego caiu para 6,6% em 2024, o menor índice desde 2012. Comparado a 2023, o nível de desocupação recuou 1,2 ponto percentual, saindo de 7,8% no ano anterior. O total de brasileiros sem emprego, mas em busca de uma vaga, foi estimado em 7,4 milhões, o menor número em dez anos, ficando próximo aos 7 milhões registrados em 2014. Além disso, o nível de ocupação chegou a 58,6%, superando o recorde anterior de 2013, que era de 58,3%.

O Brasil atingiu um novo recorde de trabalhadores ativos, totalizando 103,3 milhões de pessoas em 2024. Durante o ano, foram criados 1,69 milhão de empregos formais, um aumento de 16,5% em relação a 2023, quando foram geradas 1,45 milhão de vagas. A coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, destaca que “o crescimento da população ocupada nos últimos anos ocorreu principalmente entre os empregados no setor privado. Essa expansão foi registrada por meio do trabalho com e sem carteira de trabalho assinada”. Segundo ela, esse avanço reflete a diversificação setorial da economia, incluindo setores mais formais, como indústria e serviços empresariais, e áreas com maior presença de trabalhadores informais, como construção civil, transporte e logística.

Fonte: Metrópoles

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