Acesso à casa própria -

Elmano Férrer destaca mudanças no programa Casa Verde e Amarela e lamenta déficit habitacional no PI

Em solenidade realizada nesta quarta (15), no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro anunciou mudanças no Casa Verde e Amarela, programa do Governo Federal que facilita o acesso à moradia própria. Entre as novidades, está a ampliação do teto do valor dos imóveis que podem se enquadrar como habitação popular. O senador Elmano Férrer (PP/PI, presente na solenidade, destacou os avanços do programa federal, mas demonstrou preocupação com o grande déficit habitacional registrado no Piauí.

“A situação do nosso estado é muito ruim. Mais de 150 mil famílias piauienses não têm casa própria. E o problema tem se agravado por falta de políticas públicas que facilitem o acesso a uma moradia digna”, sentencia o senador. Conforme Elmano Férrer, somente Teresina registra um déficit de quase 60 mil residências. “Mais de 130 mil pessoas da nossa capital sofrem com a falta de uma casa própria. E milhares de teresinenses ocupam moradias não regularizadas”, informa o parlamentar.

Sobre as mudanças no programa Casa Verde e Amarela, Elmano Férrer disse que as condições oferecidas pelo programa habitacional do governo federal são muito favoráveis para quem deseja realizar o sonho de ter a própria moradia. “Os juros do programa, por exemplo, são os mais baixos já registrados no financiamento imobiliário e beneficiam, em especial, os nordestinos mais humildes”, observa o parlamentar, que é vice-líder do governo no Senado.

Mas, segundo Elmano Férrer, o Casa Verde e Amarela não vai conseguir atender toda a demanda por moradias no Brasil. “No primeiro semestre deste ano, o programa entregou mais de 190 mil moradias. Um número bem representativo. Só que o déficit habitacional afeta quase 6 milhões de famílias no país. É um problema que deve ser enfrentado por todas as esferas de poder. Os estados e os municípios também precisam investir mais em políticas habitacionais”, sentencia o senador.

Neste sentido, foi apresentada hoje, como parte do programa habitacional, uma nova modalidade de financiamento na qual estados e municípios devem garantir uma contrapartida mínima de 20% do valor residencial. Esta contrapartida pode ser feita por meio da doação de terreno.

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