Coletiva foi realizada -

Direção da Evangelina Rosa se manifesta sobre mortes e interdição

Uma coletiva de imprensa foi realizada na tarde desta terça-feira (19/06), na Maternidade Dona Evangelina Rosa, e a direção se pronunciou sobre o pedido de interdição ética feito pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) ao Ministério Público (MP-PI), e dos casos de mortes por infecção na instituição.

O diretor da maternidade, Francisco Macêdo, afirmou que os índices registrados não são próprios da maternidade. “A maternidade não está com esse índice de infecção divulgado, existem índices fortes e que nós temos recebido parcialmente de que as infecções não são inerentes da maternidade e que algumas estão vindo de fora. Em breve estaremos recebendo um laudo oficial técnico para que a gente possa ter uma resposta 100% positiva”, disse.

O superintendente da Secretaria de Saúde, Alderico Tavares, explicou que foi aprovado pelo Ministério Público o indicativo de interdição ética, e não uma interdição de fato. “Houve uma plenária no CRM em que o Ministério Público esteve presente, esteve a superintendência representando o estado e a Maternidade Evangelina Rosa, em que foi feita uma votação e teve indicativo de interdição ética, não é interdição, é indicativo de interdição”.

Segundo Tavares, a maternidade já elaborou um plano para solucionar os problemas da instituição. “Foi votado e foi aprovado pelo plenário, em que a secretaria propôs um plano operativo de execução imediata a médio e longo prazo, em que a gente vai ter uma fiscalização no dia 18, conjuntamente com o Conselho Regional de Medicina, Ministério Público, com a doutora Karla, representante da ordem, e no dia 23 o CRM vai se reunir numa plenária para avaliar esse plano operativo para fazer o julgamento necessário”.

O plano operativo imediato terá execução em um mês e foi discutido com a diretoria da maternidade e o corpo administrativo da secretaria, que conta com ações de médio e longo prazo.

O superintendente ainda explicitou que a secretaria vai disponibilizar R$ 500 mil para suprir necessidades, fazer processo licitatório de insumos e medicamentos, fazer reparos nas áreas críticas, como a centro cirúrgico e a compra de equipamentos.

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