A Defensoria Pública da União (DPU) encaminhou um ofício à Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro pedindo a abertura de inquérito para apurar as circunstâncias da morte de Juliana, brasileira que faleceu no fim de junho após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Além do pedido de investigação, a DPU também protocolou uma tutela cautelar para garantir a realização de uma nova autópsia em território nacional, o que foi acatado pela Justiça. Com informações de Metrópoles.

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Com o corpo ainda em processo de repatriação, a DPU solicitou que o transporte até o local do exame no Rio de Janeiro seja feito por viatura oficial da Polícia Federal ou da Polícia Civil. O Ministério Público Federal também deverá acompanhar o caso. A PF já se colocou à disposição para colaborar com o traslado e as medidas necessárias para viabilizar a perícia.

A Advocacia-Geral da União (AGU) comunicou que vai atender voluntariamente ao pedido da Defensoria. Uma audiência de urgência foi marcada para esta terça-feira (01/07), às 15h, com participação da DPU, AGU e representantes do estado do Rio, a fim de definir os procedimentos referentes ao transporte e à realização da autópsia. A mobilização segue determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pediu prioridade às demandas da família.

A atuação da DPU foi solicitada por Mariana Marins, irmã da vítima, e é conduzida pela defensora regional de Direitos Humanos no Rio, Taísa Bittencourt. Ela ressaltou que a nova autópsia é essencial para preservar provas que esclareçam os fatos. A certidão de óbito expedida pela Embaixada do Brasil em Jacarta, baseada em exame feito na Indonésia, não apresenta informações conclusivas sobre o momento exato da morte. A família suspeita de possível omissão no socorro por parte das autoridades locais.