Deborah Secco revisita juventude e fala sobre infidelidade, autoestima e amores não correspondidos
A atriz Deborah Secco compartilhou, em entrevistas recentes, lembranças marcantes de sua adolescência e refletiu sobre os impactos desses episódios na construção da autoestima e na maneira como passou a enxergar o amor e os relacionamentos. Ao relembrar sua juventude durante uma participação no podcast da Revista Wow, ela revelou que viveu experiências dolorosas ainda muito jovem — e que esses episódios influenciaram profundamente sua trajetória emocional.
Durante a conversa, Deborah relatou que seu primeiro namorado a deixou para ficar com sua irmã, quando ela tinha apenas 12 anos. O motivo alegado pelo garoto, segundo ela, foi que a irmã era mais bonita. Tempos depois, uma nova desilusão repetiria o roteiro: um vizinho, por quem a jovem atriz se interessava, acabou se envolvendo novamente com sua irmã. Ao refletir sobre essas vivências, Deborah apontou que passou a adolescência com uma autoimagem distorcida, acreditando que era menos atraente e constantemente rejeitada pelos garotos que admirava.
As dores da adolescência, no entanto, foram apenas a primeira etapa de uma jornada mais longa e complexa. Em outra ocasião, no programa Sem Censura, da TV Brasil, a atriz abordou com franqueza sua vivência com relações amorosas abertas e os dilemas da fidelidade. Segundo ela, cada relação amorosa estabelece suas próprias regras, e essas fronteiras precisam ser respeitadas, o que exige comunicação e maturidade dos envolvidos.
Deborah também refletiu sobre a influência das fantasias românticas que aprendeu ainda na infância. Criada sob a expectativa do “príncipe encantado”, percebeu, com o tempo, que essa narrativa pode ser o ponto de partida para muitos relacionamentos tóxicos. Para ela, parte da dor provocada pela infidelidade não está apenas no rompimento da confiança, mas também no golpe ao ego — na sensação de inadequação e insuficiência.
Com a sinceridade que a caracteriza, a atriz admitiu que já traiu e foi traída. Contou que, em diversos relacionamentos, buscava em outro alguém a força que lhe faltava para terminar o que já não a fazia bem. No entanto, reconheceu que essa era uma forma imatura de lidar com a desilusão amorosa e que, com o tempo, entendeu que o processo de cura precisava começar por si mesma.
Atualmente, Deborah Secco afirma estar em um processo de reconexão consigo. Com o distanciamento necessário para observar sua própria história, vem reinterpretando essas experiências não apenas como erros, mas como aprendizados fundamentais para sua evolução pessoal. A atriz acredita que o maior gesto de amor é redescobrir a própria autoestima e, mais do que isso, cultivar o amor-próprio como base para relações mais saudáveis.
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