O fotógrafo brasileiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, foi encontrado morto no rio Sena no último sábado (04/01), 45 dias após desaparecer em Paris. Flávio havia chegado à cidade em 1° de novembro para fotografar o casamento de uma amiga brasileira, um trabalho realizado ao lado de seu sócio Lucien Esteban. Lucien retornou para Minas Gerais no dia 8 de novembro, enquanto Flávio decidiu ficar por mais algumas semanas.

Foto: reprodução

O voo de retorno de Flávio estava marcado para o dia 26 de novembro, mas ele acabou caindo no rio Sena nesse mesmo dia, a poucos metros da Torre Eiffel, conforme relatos de testemunhas. Após o incidente, o fotógrafo foi levado ao hospital Georges Pompidou, onde foi tratado por hipotermia e recebeu alta por volta do meio-dia. Em mensagens trocadas com amigos, ele relatou o ocorrido e a perda do voo de volta, além de solicitar mais um dia de hospedagem na agência Check my Guest.

A última mensagem de Flávio, enviada antes de desaparecer, indicava que ele iria descansar um pouco. Depois disso, ele não respondeu mais a nenhuma tentativa de contato. Sua mãe, Marta Maria, foi informada pelo consulado brasileiro em Paris que um corpo havia sido retirado do rio Sena, e exames de DNA confirmaram que se tratava de Flávio.

O caso chamou a atenção pela tragédia e pela busca incansável de familiares e amigos por respostas. Agora, com a confirmação da identidade, os entes queridos de Flávio podem, enfim, começar a lidar com a perda irreparável.