
Conflito explode na Caxemira: mais de 30 mortos em troca de ataques entre Índia e Paquistão
Subiu a temperatura entre duas potências nucleares. Ao menos 38 pessoas morreram nesta quarta-feira (07/05) após uma série de confrontos armados entre Índia e Paquistão na região da Caxemira, território historicamente disputado pelos dois países. Nova Délhi bombardeou áreas paquistanesas e afirmou ter destruído nove supostos acampamentos terroristas. Islamabad revidou, derrubando cinco aviões indianos e denunciando a morte de 26 civis, incluindo duas crianças.

Do lado indiano, a cidade de Poonch foi atingida por disparos de artilharia paquistanesa, deixando 12 mortos e ao menos 38 feridos, segundo autoridades locais.
A nova escalada ocorreu após um atentado em 22 de abril na Caxemira indiana, que matou 26 pessoas. A Índia responsabilizou o Paquistão, que nega envolvimento e pede uma investigação independente. Desde então, a tensão cresceu, com trocas de tiros, ameaças e agora, ações militares diretas.
O premiê paquistanês Shehbaz Sharif chamou o ataque indiano de “covarde e não provocado” e prometeu resposta. Em Nova Délhi, o governo já cogita bloquear o fluxo de água de rios que seguem para o Paquistão — Islamabad afirmou que isso seria considerado um "ato de guerra".
O mundo reagiu com alarme. ONU, EUA, China, Reino Unido e Rússia pediram moderação e alertaram para o risco de uma guerra em larga escala. O porta-voz da ONU foi direto: "O mundo não pode permitir um confronto entre Índia e Paquistão."