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Cirurgias plásticas reconstrutivas apresentam crescimento no Brasil

Quando se ouve falar em cirurgia plástica, a maioria das pessoas associam, imediatamente, a contornos corporais perfeitos e harmonia nas linhas do rosto. Apesar de estar associada à estética, essa especialidade da medicina vai além disso. Os procedimentos cirúrgicos também tem o objetivo reconstrutivo de devolver a autoestima de quem possui regiões do corpo afetadas pelo câncer, acidentes domésticos ou urbanos, síndromes congênitas ou passaram por uma cirurgia bariátrica.

No Brasil, a quantidade de cirurgias plásticas com fins reconstrutivos cresceu significativamente nos últimos anos. De acordo com os dados do último censo divulgado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), em 2009, entre os 27% dos procedimentos reparadores realizados, somente 3% eram de cirurgias de reconstrução mamária. Sete anos depois, em 2016, o número de reparadoras saltou de 27% para 43%, quando foram feitas 62.681 cirurgias de reconstrução das mamas, quase 10% do total das reparadoras realizadas.

O cirurgião plástico William Machado explica que as mulheres são as que mais procuram pelo procedimento, uma vez que tendem a ser mais afetadas emocionalmente pelas mudanças que ocorrem no corpo após um trauma como o câncer, por exemplo.

"Mulheres que foram submetidas à mastectomia, a remoção total da mama, têm a oportunidade de restaurar o seio por meio da reconstrução mamária, considerando a forma, a aparência e o tamanho após a mastectomia. A cirurgia pode devolver a autoestima da mulher que passou por este processo tão difícil, que é a retirada do seio", destaca o especialista.

O cirurgião plástico destaca ainda a importância do monitoramento da saúde da mama após a cirurgia reconstrutiva da mama, por meio do autoexame, mamografia e demais exames de diagnóstico. Além de ressaltar a popularização do procedimento cirúrgico de reconstrução mamária.

"Por causa das crenças de que o fechamento dos locais de mastectomia poderia ocultar a recorrência do tumor, a reconstrução mamária só ganhou aceitação mesmo no fim do século passado, e foram os cirurgiões plásticos que lutaram por sua adoção no tratamento do câncer de mama. De lá para cá, as técnicas de reconstrução mamária evoluíram muito nas últimas décadas", finaliza William Machado.

Fonte: Com informações da assessoria

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