Risco de prisão do prefeito -

Campo Maior: Nilzana tenta evitar debandada de fornecedores após operação 'Topique'

Vários fornecedores da Prefeitura Municipal de Campo Maior ameaçam deixar a gestão, após repercussão operação ‘Topique’, cujas irregularidades teriam começado na cidade. A primeira-dama e secretaria de Assistência Social, Nilzana Gomes, é quem tem atuado para evitar a ‘debandada’ e em conversas com os empresários tenta impedir que serviços básicos da administração sejam interrompidos.

Os fornecedores estariam ameaçando não prover mais para a Prefeitura de Campo Maior, pois estão receosos com o desenrolar da operação. Eles temem que suas empresas sejam envolvidas em escândalos e Nilzana tem ajudado o esposo, prefeito Ribinha (PT), atuando como uma espécie de secretária de Governo nessa situação delicada. Ela tem conversado com fornecedores para acalmá-los: fiquem tranquilos, a nossa gestão é transparente e não há o que temer.

FORNECEDORES RECEOSOS COM IMINENTE ESCÂNDALO
Preocupada com a situação que se tornou quase incontrolável, Nilzana tenta minimizar os possíveis riscos de prisões com a sequência das investigações da operação Topique, que trata de fraudes com transporte escolar.

Mesmo assim, a apreensão continua nos fornecedores, que estão receosos devido a presença da Polícia Federal monitorando a prefeitura e as transações da gestão com as empresas. Portais dO estado chegaram até a tratar da possível prisão do prefeito Ribinha e o efeito devastador que isso traria às empresas que trabalharam com ele.

SERVIÇOS À POPULAÇÃO PODEM SER PREJUDICADOS
De acordo com um fornecedor, é muito delicado prestar serviço a uma gestão em que o prefeito poder ser preso a qualquer momento, por isso o motivo do desejo da desistência. "Nossa empresa fica prejudicada, ter o nome ligado a uma gestão acusada de fraudes".

Com o problema da falta de fornecedores, os custos devem aumentar e prejudicar diretamente população, que deixa de usufruir de serviços básicos numa gestão que está longe de atender corretamente os campomaiorenses.

IMPRENSA DESTACA POSSÍVEL PRISÃO DE RIBINHA
Os jornalistas Marcos Melo e Gustavo Almeida, do ‘Política Dinâmica’, repercutiram a Operação Topique, deflagrada pela Polícia Federal no início do mês de agosto.

Marcos Melo explicou como começou o esquema na gestão do então prefeito de Campo Maior Paulo Martins: “Em 2013, Ribinha era secretário de Educação e o prefeito era Paulo Martins. O esquema acontecia assim, a prefeitura direciona uma licitação para empresas, combina um sobre-preço com essas empresas vencedoras, elas não fazem os serviços e, por meio de um contrato verbal, um acerto de boca, a prefeitura contrata gente que tem ônibus no município e intermedia uma espécie de contrato informal. Não se sabe o que é feito com o dinheiro, provavelmente ele é rachado entre os participantes do esquema ou lavado em imóveis”, conta.

ASSISTA AO VÍDEO

ENTENDA COMO AS FRAUDES COMEÇARAM
As investigações da Operação Topique no Piauí começaram numa fraude cometida na gestão de Paulo Martins (PT) em Campo Maior, durante o ano de 2013, quando Ribinha era secretário de Educação do município.

Na época, Ribinha teria usado recursos do FUNDEB para realizar pagamentos fraudulentos do transporte escolar da rede municipal.

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